<BODY> ~*~* Meu Bebê Dudu *~*~


Dudu




Meu filhinho Eduardo nasceu no dia 17 de setembro de 2005, às 1h 40, em Brasília/DF, pesando 3,915kg e medindo 51 cm, um garotão com certeza! Hoje ele está às vésperas de completar 2 anos. É um menino muito ativo, carinhoso e inteligente. Uma maravilha!


1º Blog – Gravidez
2º Blog – Parto
3º Blog – Vida de Bebê
4º Blog – Até 1 Ano



Mamãe




Meu nome é Catarina e sou autora desde blog que começou em 29/5/2005. Aqui estão registradas as experiências de uma mãe de primeira viagem muito feliz desde a descoberta da gravidez em 9/1/2005. Na época eu tinha 28 anos e 6 anos de casada com o Rubens, pai do Dudu. Deixo aqui nossos momentos de alegria, ansiedade, paz e luta para eternizá-los na memória dos que lerem este blog.



Papai




Este é o pai do Dudu e meu marido com quem sou casada desde maio/1999. Ele é um pai muito carinhoso e presente.



Irmão Guilherme




:: Blog do Guilherme



Na Barriga




A gravidez do Dudu foi o período mais feliz e pleno de toda a minha vida. A felicidade em estar grávida era tanta que todos os desconfortos foram recebidos com alegria. Fiquei grávida por 40 semanas e 3 dias, engordei 17 kg e aprendi bastante sobre gravidez e parto. Tivemos uma doula que nos ajudou muito antes, no dia do parto e depois dele, a querida Clarissa Kahn.



Parto




Senti as primeiras contrações às 10h 30 do dia 16/9 no trabalho, onde fiquei até às 17h. Minha intenção era ficar o maior tempo possível em casa evitando assim intervenções desnecessárias e assegurando a chance de ter um parto normal. Desde que engravidei meu sonho era trazer o Dudu ao mundo da forma mais natural possível. Assim, naquele dia senti a dor mais maravilhosa que existe e num turbilhão de emoções o Dudu nasceu após 6 horas de trabalho de parto ativo. Como foi fantástico sentí-lo sair de mim! Depois desse dia tive certeza que eu era capaz de tudo na vida e me sentia uma vencedora de maratona. Obrigada, Dudu, por ajudar a mamãe nesta hora tão crítica.



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quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Chegando a duas semanas...

A minha meliante, ops, empregada, inventou uma desculpa e está indo embora. Como eu previ, ela não durou duas semanas. Estou me sentindo o cap. Nascimento: - Pede pra sair! Rs...
*
No primeiro dia, depois de tanta experiência ruim, decidi não dar muita conversa. Percebi que só perdia meu tempo conversando sobre a origem, pretensões e forma de trabalho da empregada, visto que só duravam 2 semanas. Assim, com essa já fui direto perguntando se tinha alguma dúvida e que começasse o serviço.
*
A moça se apresentou para trabalhar como quem vai à uma boate, todas cheia de badulaques. Falei para colocar o uniforme e passei a primeira tarefa: lavar as louças. Imediatamente percebi o tamanho das unha da moça que de tão grandes pareciam postiças. Um nojo! Tomo mundo sabe que cozinhar não combina com unhas grandes, pois escondem sujeira e contaminação sem fim.
*
Não tenho mais papas na língua. Falei para a moça cortar as unhas por conta da higiene com a comida. Os dias foram passando e nada das unhas diminuírem... Por 3 dias eu cozinhei e esperei as unhas serem cortadas. Como isso não aconteceu, peguei meu cortador de unha, entreguei à moça e fiquei esperando que cortasse as “garras”. Pô! É o cúmulo a falta de noção desse povo...
*
Bom, a filha do Zé do Caixão se mostrou uma sebosa de marca maior no quesito lavar louças. Encontrei todos os talheres engordurados na gaveta e me irritei. Peguei um, dois, três, ..., oito, todos “gordura pura”. Antigamente, eu falaria, quase implorando para a empregada que lavasse melhor a louça, com toda simpatia e rogando para a santa um serviço melhor.
*
Contudo....rs...
*
Eu a chamei, peguei TODOS os talheres e coloquei de volta na pia . Falei com educação, mas com firmeza que lavasse tudo de novo. Como eu cozinho à noite quando chego do trabalho, todo dia encontrava panelas mal lavadas, com resto de comida nos armários.Realmente, ela era lastimável para lavar a louça, o que constatei dias depois.
*
Antes de fazer a mamadeira do Guilherme, tenho costume de checar se está limpa e adivinhem a minha surpresa. Encontrei uma mamadeira com lodo e bactéria pois a sebosa a havia guardado suja de leite.
*
Tive ódio! O poderia ter acontecido ao Guilherme se tomasse leite contaminado? Provavelmente uma infecção intestinal, febre e diarréia. A mamadeira foi lavada várias vezes, mas ficou “manchada” e teve que ser jogada fora por precaução. Como eu descobri o mal feito no fim de semana, até segunda-feira eu havia esfriado a cabeça e decidido apenas dar uma prensa na infeliz.
*
Essas seboseiras, fora tudo que estragou em 10 dias já me tiravam do sério. Bom, depois da prensa, a “peste” continuou fazendo das suas e percebi que nosso “romance” chegava ao fim. Ontem, ela inventou uma desculpa e disse que hoje era seu último dia. Fiquei com a sensação de “eu esperava por isso”.
*
Nem perguntei nada e para amanhã terei uma nova candidata à meliante trabalhando lá em casa. Da filha do Zé do Caixão descontarei tudo que estragou. Ando muito organizada na questão das empregadas e o que elas estragam, anoto num caderno para descontar depois.
*
E continuo vivendo duas semanas de cada vez, aprendendo mais e mais como não levar sempre a pior com empregadas domésticas...
*
Beijos a todas.



Às 14:04

1 Aqui também pode!




quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Dia das Crianças

Dando banho no Dudu e ele brincando com um regador de plástico, do nada, começa a me explicar como funciona o regador:
- Mamãe, o êgadô tem dois buiacos pá saí água! Sai água aqui!

Fiquei perplexa com a capacidade de observação e entendimento do menino. Caracas! Ele só tem dois anos e sabe descrever o “funcionamento” de queda de água de um regador. Isso é muito simples pra gente, mas achei fantástico o Dudu dizer com suas palavras e de forma tão complexa como a água saia da abertura maior e dos furinhos. Mãe, bicho besta!

Vacinei o Dudu contra catapora. No dia que vacinou, o menino teve como reação o mal-humor e o cansaço. A toda hora o Dudu pedia para dormir, chorando e reclamando. Dudu pedir para dormir em plena “tarde de aventuras mil”? Isso era inédito. Confesso que ao vê-lo tão nervoso, chorando e me chamando sem parar, me arrependi de vaciná-lo. Sei lá. Parece que o excesso de informação atrapalha mais que ajuda. A cabeça começou a se encher de grilos: será que a vacina foi aplicada da maneira correta (na bula diz intra-muscular, mas a infeliz que aplicou disse que era subcutânea e não muscular), será que não iria é dar catapora no Dudu. E se houvesse complicações? Fiquei nervosa na hora. Que medo! - Pára tudo! Agora já foi. Felizmente, ele dormiu e acordou de muito bom humor na manhã seguinte. Por 45 dias ele não poderá tomar nenhum medicamento que contenha AAS (ácido acetil salicílico).

Como eu escrevi no blog do Guilherme, a vacina não é recomendável a ele e protegendo o Dudu, consequentemente o protejo também. Tomara.

Dia das Crianças. Por conta dos surtos de catapora e meningite aqui em BsB, evitei sair para aglomerações com os meninos no feriado do dia das crianças. Nada de shopping, nada de clube e nada de casa da avó (essa foi por preguiça mesmo). Ficamos em casa brincado, ora com os caminhões, ora de bicicleta embaixo do bloco. O Dudu ganhou uma betoneira enorme e o Guilherme um andador hipotótamo. O Dudu adorou o presente, já o Guilherme...Adivinhem? Odiou. Caracas, definitivamente desisto de dar brinquedos caros ao Guilherme. É muito frustrante! A propaganda do brinquedo sempre mostra crianças felizes e se divertindo. Aquele brinquedo perfeito, de última geração baseado em estudos pedagógicos e psicológicos de pesquisadores renomados e blá, blá, blá... De nada adianta. O Guilherme odeia. Acho que só de ver a marca, a rejeição aparece na hora. E fico, ali, num canto, sentada, olhando o “trambolho” perfeito encostado, enquanto o bebê brinca animadamente com uma bolinha “velha” de plástico. Penso o quanto gastei com aquela “porcaria pedagogicamente correta” para o meu filho nem chegar perto. É de chorar... Para não dizer que o presente foi completamente desprezado, a caixa onde veio está até hoje lá em casa. Virou outro brinquedo para o Dudu, aliás, as caixas dos presentes são tão ou mais apreciadas que os brinquedos. Rs...

Guilherme lindo! Dudu de castigo (pra variar) e Guilherme tentando chamar o irmão dando gargalhadas. Dudu retribui a gargalhada e completa: - Guiérme nindo! E o castigo vira brincadeira mais uma vez.

Volto depois.

Beijos a todas.



Às 13:08

0 Aqui também pode!




terça-feira, 9 de outubro de 2007

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Sábado, dia de shopping
*
Diálogo:
- Quéo emédio! ( - Quero remédio, diz o Dudu)
- Dudu, vc não vai tomar mais remédios (bolinhas de açúcar homeopáticas).
- Vou sim sinhô! (ele responde)
*
Rs... Ele está imitando o Rubens que diz esses “sim senhor” e “não senhor”. É engraçadinho hoje, mas isso é um desafio à nossa autoridade. Ontem, vi uma marca de dedos na perna do Dudu e perguntei ao Rubens o que era? Ele disse que havia dado umas palmadas no Dudu por uma aprontação. Eu estava dando banho no Guilherme e não vi o que aconteceu. Quando vi a marca, não gostei nada, pensei como meu marido era nervoso, não tinha paciência com o menino, era ignorante e milhares de outros adjetivos. Tudo isso matutei calada. Aí, pensei por outro lado, mesmo não gostando do castigo físico, preciso deixar o Rubens disciplinar o Dudu à sua maneira. Para mim, mulher, mãe, pode até parecer cruel, mas acho que os homens, o filho homem, só entende essa linguagem. Meus colegas de trabalho que têm filhos homens com idades entre 7 e 16 anos são unânimes ao dizer que a educação dos meninos tem que ser diferente da das meninas, sendo que as palmadas para os garotos são indispensáveis. Acho que há exceções, mas meus meninos não parecem estar nelas, rs...
*
Ontem coloquei o Dudu de castigo por fazer bagunça com a comida durante o jantar. Ele derramou comida dentro do copo de suco e já se preparava para “tacar” comida em cima da mesa. Ai que raiva! Peguei o traquina e o coloquei no castigo.
Daqui a pouco ele começou a falar sozinho:
- Não pode bagunça! Mamãe “biga”, papai “biga”, “Júio biga”, caminhão-cegonha “biga”, “caminhão-baculante biga”...
*
Rs... Não agüentei, tive que correr para a cozinha para rir da doidice do menino. A babá colocou a mão na boca para não soltar a gargalhada. A bicicleta do cocoricó tem a cara do Júlio bem na frente e estava perto do local do castigo. Acho que o Dudu ficou olhando a cara do Júlio e dizendo suas maluquices, rs...
*
Tem horas em que sinto toda a felicidade de ser mãe, em geral quando o Dudu está tranqüilo (relativamente), me escuta, conversa direitinho e outras atitudes calmas. Nestes momentos tudo são flores.
Tem outras horas....rs... Que me questiono se tenho algum problema, fico convencida que tenho problema.Como uma mãe pode ficar tão nervosa com seus filhos?
*
Sábado, dia de shopping.
No sábado, dia de folga da babá, levantei-me às 6h40min, a contragosto, lógico... tenho um humor péssimo de manhã cedo... juro que tento, mas para mim não dá...nem consigo usar as palavras de tanto sono que sinto... Só resmungo umas “palavras” indescritíveis, rs...
*
Eu e Rubens começamos o batente. Tivemos que agir rápido, pois as horas passavam depressa e o sol já castigava com o calor. Mamadeira para o Guilherme, mamadeira para o Dudu, troquei as fraldas dos dois, lavei seus rostos escovei os dentes, passei filtro solar, mudei suas roupas e penteei os cabelos para irmos ao parque. Enquanto isso, água no fogo para o café, picar frutas (demora, pois são uns 3 ou 4 tipos), pão na sanduicheira, suco de laranja-lima do Guilherme para levar ao parque e garrafinhas de água prontas.
*
Guilherme fez cocô e o troquei. Parecia aquela propaganda da Credicard onde os pais chegam com seus 3 filhos da escola e os arrumam para dormir.
*
A maratona para ir ao parque continuava. Enquanto me arrumava, o Rubens olha os meninos, depois seria a vez dele. Dudu queria fazer cocô. – Rubens, o Dudu quer fazer cocô! Meu marido saiu rápido do banheiro (minha casa só tem um banheiro, imaginem o caos...rs...). Colocamos o Dudu no vaso e o menino ficou até concluir a obra. Depois de trocado estávamos quase prontos para ir ao parque. Vi as horas: 8h50min. – Já? O calor estava insuportável. Corri para pegar os brinquedos de levar ao parque: caminhão, pá e carrinhos numa sacola grande. Enfim, peguei o carrinho de passeio do Dudu, ele se sentou e apertou o cinto. Coloquei o Guilherme no carrinho de bebê e parecia que conseguiríamos sair... abri a porta e lembrei-me que não havia pego o celular e nem trocado o chinelo. Corri para conseguir sair antes das 9h. Fechei a porta e olhei no relógio 9h5min. Agora sim, rumamos para o parque que fica a mais ou menos 500m do meu bloco. Beleza, enfim chegamos!
*
Bateu o cansaço, certo torpor, mas em pouco tempo me animei e brinquei com os meninos. Eu ficava com um, o Rubens ficava com o outro, depois trocávamos, rs... Às 10h40min mais ou menos, arrumamos os meninos e os brinquedos e voltamos para casa para dar o almoço às crianças.
*
O calor era forte e assim que chegamos, os dois “macaquinhos” entraram no chuveiro simultaneamente, rs... Imaginem a farra! Coloquei os dois, juntos, debaixo do chuveiro, lavei um, entreguei para o Rubens e depois o outro. - Rapidinho! Já ouvia choramingos de fome. Levamos os meninos para a sala, enquanto preparava e esquentava os pratos com a comida já pronta do dia anterior, meu marido ligava o DVD para entreter os meninos.
*
Guilherme chorava impaciente e Dudu corria pela sala. – Rubens, a comida do Dudu está na mesa. Ah, o Dudu só quer se sentar à mesa, a cadeira de refeições passou para o Guilherme definitivamente. Enquanto dava o almoço do Guilherme, o Rubens tentava ajudar o Dudu que resmungava não querer comer. Dudu derramava comida no chão, dizia que queria azeitona, colocava pra fora a comida que o pai colocara em sua boca, pedia fruta. O Rubens deu melancia e depois tentou continuar com a comida. Dudu comeu um pouco, enquanto isso o Guilherme comera toda a sua comida e já se preparava para a fruta.
*
Levei o Guilherme para lavar mãos, boca e escovar os dentes, enquanto escutava o Rubens brigando com o Dudu. Rs... A paciência já nos abandonara a essa altura... Rubens diz que vai escovar os dentes do Dudu, mas o menino não quer, reclama, chora e briga. O pai mandou que se acalmasse e disse que escovar os dentes não teria acordo. Aí o Dudu berrou. O Rubens o ameaçou com castigo e o menino se aquietou.
*
Dudu no banheiro. Escova os dentes, destrói o sabonete, derruba tudo que fica em cima da pia, chora e grita. Escutei o pai brigando com o menino. Dudu morto de sono disse que não queria dormir, choramingou, pedindo brincar. Rubens o levou para dormir depois de convencê-lo de alguma forma.
*
Enquanto isso, brincava com o Guilherme, com o estômago vazio, roncando de fome e muita vontade de ir ao banheiro – tinha que esperar, vi o Rubens sair com Dudu no carrinho, abraçado no edredom (péssimo hábito de dormir só se for empurrado no carrinho no corredor fora do ap). Será que o menino dormiria? Cruzei os dedos...rs...
*
O Guilherme fez cocô e fui trocá-lo, o bebê parecia com sono e o deixei no berço com sua fralda. Em pouco tempo o Guilherme dormiu! Pensei: - Beleza, vou almoçar. Quando voltei à sala, o Dudu estava em pé no sofá olhando os carros pela janela. Tive raiva do meu marido: - Que incompetência! Nem consegue fazer o menino dormir! Senti saudades da babá... Pelo menos já estávamos na metade do dia, rs...
*
Eu e Rubens fomos almoçar enquanto o Dudu brincava na sala e chorava quando não conseguia encaixar a caçamba do caminhão. O menino estava morto de sono, mas não se rendia, aí ficava nervoso nas brincadeiras. Começava a pedir a comida que estava no nosso prato, corria pra um lado, voltava, pedia água e assim tentávamos almoçar. Se fiquei calma? Claro que não, fiquei irritada. Nervosa por causa da fome, culpando meu marido por não ter feito o Dudu dormir, com sono e antecipando a tarde de travessuras que teríamos pela frente, rs...
*
Almoçamos correndo. Dudu continua pilhado, choramingando, mas firme sem querer dormir. Aí o Guilherme acorda, todo feliz, pronto para as atividades vespertinas. Já eu e o Rubens, com uns cento e trinta anos de idade, desejando mais que tudo um cochilo, rs... - Nem pensem nisso! Dizem Dudu e Guilherme com suas carinhas angelicais, rs... Então só nos resta a over-dose de café para os neurônios continuarem funcionando. Dudu apronta alguma com sua garrafa de água que escapou de nosso controle. O menino a espreme no sofá fazendo a maior bagunça. Leva uma bronca do pai e chora (ele só chora quando está com sono).
*
O pai o coloca no carrinho para tentar novamente fazê-lo dormir. Fico andando com o Guilherme pela sala, praticamente ausente do meu corpo, fazendo um esforço tremendo para não cair no chão e dormir “o sono dos indigentes”. Penso no quanto sou molengona e por que sinto tanto cansaço. Preciso ser diferente, ter ânimo para brincar e inventar atividades para o Guilherme. Tento conversar com o bebê, falar os nomes, as cores e formas dos brinquedos que ele pega, mas tá difícil me concentrar, pois o café ainda não fez efeito, rs... Para completar, o Guilherme não aceita parar de andar um segundo e tenho medo dele cair.
*
Aí, entra o Rubens com o Dudu adormecido. Maravilha! O Dudu descansará e ficará mais calmo. Parece que o café começa a fazer efeito no Rubens e surge a brilhante idéia: - Quando o Dudu acordar, vamos ao shopping? Penso como seria lindo, nós quatro, a família feliz passeando no shopping, com os meninos saltitando de alegria, nos olhando com olhar de agradecimento e nós maravilhados como era bom passear com os filhos. Contudo, uma vozinha dentro de mim dizia: - Vc vai se arrepender (ao som de gargalhada tenebrosa ao fundo). Não acreditei na voz.
*
Já que vamos ao shopping, que comecem os preparativos. Coloca a comida do Guilherme no pote, depois a do Dudu, separa a mamadeira de água, a garrafinha de água, os talheres, os remédios homeopáticos e a bolsa térmica.
*
Enquanto isso o Guilherme toma sua mamadeira que preparei na correria, pois o Dudu acabara de acordar.
Próximo passo a bolsa de roupas. Muda de roupa para o Guilherme, outra para o Dudu, 4 fraldas para cada, lenços umedecidos, 4 fraldas de pano, 2 babadores e documentos dos dois.
*
São quase 16h e o Dudu precisa lanchar. Começa o suplício... – Dudu, vc quer pão? – Não! – Quer melancia? – Não! Milho? Qué! Para comer milho, coloco o babador e por cima uma fralda de pano amarrada no pescoço. Simplesmente o menino se lambuza todo! O banho é a conseqüência imediata para lavar o creme de milho no cabelo, rosto braços e pernas. Fora o chão que tive que limpar às pressas caso contrário o Guilherme e o Dudu ciscariam feito galináceos. Corre para o banheiro.
*
Banho nos meninos, creme, fralda, roupa, perfume, tudo em tempo recorde, na melhor das hipóteses quando se tenta arrumar um “furacão”. Vcs acham que ele fica parado para ser trocado? Rs...
*
Bom, meninos e tralhas arrumadas, ops, faltou a cadeirinha portátil para colocar o Guilherme para comer. Pai e mãe precisam tomar banho, pois a “academia irmãos limitada” começou cedo. Enquanto um se arruma o outro olha as crianças “quietinhas” tocando fogo no apartamento. O Dudu de alguma forma se suja depois de comer melancia, rs... Corre para lavar o Dudu, escovar seus dentes (o menino resmunga por não querer e leva uma bronca) e trocar a blusa.
*
Meu banho é correndo, passo um reboco básico nas olheiras e um batom. Qualquer roupa que disfarce a “cintura de ovo” e não esteja manchada de baba, leite ou fruta. Rs...
Enfim, conseguimos entrar no carro rumo ao shopping: tempo de arrumação 2h 45min. Rs... Já estou cansada, suada e pensando em desistir do tal passeio.
*
Como demoramos muito a sair, já era hora do jantar do Guilherme e fomos direto à lanchonete. Coloquei a cadeirinha portátil na mesa (duvidei um pouco da estabilidade), o Dudu do meu lado e o Rubens rumou com o pratinho do Guilherme para esquentar no fraldário. E o Rubens demorou... O Dudu já enchia a paciência dizendo: - Quéo batata! Quéo batata! E inutilmente eu tentei chamar a atenção do menino para outras coisas. Nisso, o menino que estava na mesa ao lado, começou a dar batata ao Dudu. Parecia que estava alimentando um cachorrinho, rs... Não achei bom e falei não para o Dudu, mas foi o único jeito dele ficar quieto esperando o pai.
*
O Rubens chegou soltando marimbondos pelas orelhas reclamando que havia errado o lugar do fraldário, descido no andar errado e blá, blá, blá... Aí, comecei a dar a comida ao Guilherme enquanto o Rubens comprava o lanche. Neste momento o Dudu começou a pedir batata de novo. Afe! Eu já estava pra lá de nervosa, o Guilherme enfiando as mãos no prato, eu tentando segurar suas mãos e conversando com Dudu que queria correr pela lanchonete... Arrh!!!
*
Pelo menos o Rubens não demorou, mas assim que colocou as bandejas em cima da mesa, o Dudu quase virou o copo de refri no chão, o canudo caiu, enquanto isso o Guilherme tentava puxar o papel da bandeja ou alcançar qualquer coisa como copo e canudo. Caracas! Os meninos pareciam dois polvos cafeínados e eu e o Rubens tentando dar comida a eles sem deixar que virassem nosso lanche no chão. Foi estressante! Tão estressante que comecei a rir. Deu vontade de deixá-los “tocando o terror” e fingir que não os conhecia, rs...
*
Pensei com pesar: - Será que toda criança é assim? Será que eles são normais? O que eu fiz de errado? Por que não tenho paciência? Que péssima idéia sair com eles! Que saudade da babá! Detesto sábado! Calma, são 19h, falta pouco para dormirem. Fazemos tantas coisas que parece que o sábado tem 36 horas! Rs...
Olhei para os dois lados, vi aquela confusão sem fim, mas não podia fugir, por mais que eu quisesse, rs...
*
Contando agora até parece engraçado, mas foi “hard”, rs...
Devo ser uma mãe meia-boca mesmo. Deixarei isso escrito para rir muito no futuro.
*
Continuando. O Guilherme havia acabado de comer sua comida enquanto o Rubens desistia de dar a comida do Dudu. Dudu dizia que não queria a comida, que queria refri, tentava ficar em pé na cadeira, o Rubens brigava, o Guilherme ainda tentava alcançar o copo, jogava a fralda de pano no chão, “comia” o chapéu de papelão dado na lanchonete, o Rubens tentava comer seu sanduíche ao mesmo tempo que segurava o copo de refri do Dudu e tentava fazer com que ele pelo menos comesse a batata.
*
Cruzes! Que cena grotesca! Os polvos estavam alucinados para jogar tudo no chão. Dudu queria descer da cadeira e correr. Ele se sujou todo com refri e o Rubens já possesso, aumentava o tom de voz sem perceber. Foi trash! Me arrependi amargamente de ter saído. Quando penso que poderei comer meu sanduíche, o Guilherme começa a se espremer. Cocô à vista! Ninguém merece. Engoli meu sanduba e rumei para o fraldário. Enquanto isso, o Rubens quase esganando o Dudu que reclamava há muito, o levou para lavar as mãos na lanchonete mesmo. Só ouço o berro do Dudu, o menino tem medo daqueles secadores de mão que ficam nos shoppings.
*
Eu e o Ru estávamos cansados, suados e nervosos com os polvos. Nos olhamos e decidimos ir embora. Quando chegamos em casa os meninos dormiam no banco de trás como dois seres angelicais. Tão lindos!
*
Eu e o Rubens descemos do carro, nos abraçamos e eu disse a ele: - Ru, eu não gosto. Não gosto de mim por não gostar de sair com os meninos. Tenho certeza que tenho algum problema, acho que não estou dando conta.
Ele me disse que devia ser assim mesmo. Levamos os dois anjinhos e todas as tralhas para casa e vivemos felizes e cansados para sempre. Rs...
*
Beijos a todas.



Às 14:11

4 Aqui também pode!

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Adventista do sétimo dia

Olá amigas!

Antes de contar nossa aventura no shopping, preciso registrar mais um capítulo da saga das empregadas perdidas.
*
A última empregada que a agência me mandou foi uma moça de 19 anos, solteira e um ano de experiência. Mesmo indo contra meus princípios de não empregar moças muito novas, resolvi testar essa, pois as últimas “semi-velhas” que contratei eram muito ruins e não tinham “pique”, viviam reclamando de dor ou eram arrogantes.
*
Pedi à agência uma moça mais nova para testar. Aí me mandaram uma moça de aparência de criança, que tinha o segundo grau completo e sabia conversar direito (raridade). Após a entrevista, pedi que ela se trocasse para começar o expediente, pois eu estava cheia de coisas para resolver, ainda do aniversário do Dudu.
*
Quando a moça saiu do quarto, já pronta para começar o trabalho, quase me causou um enfarte. Olhei bem para o “modelito” da boneca e pensei: - Meu Deus! Onde foi que amarrei minha mula!
*
Ela estava simplesmente vestida com uma mini-saia rodada pink (era o pink mais pink que eu já vi) que mais parecia um cinto enrolado na cintura e uma mini-blusa colada aparecendo a barriga. Em alguns segundos pensei como sair daquela enrrascada e me veio uma luz. Pedi que a moça esperasse e chamei imediatamente a babá para que arrumasse uma camiseta e uma bermuda para a moça “tantan” trabalhar. Beleza, a moça se vestiu, coloquei nela um avental bem bonitinho que eu havia comprado dias antes e uma touca na cabeça. De “piriguete” passou a “gata-borralheira” como num passe de mágica. Sou mesmo a bruxa malvada, heim? Rs...
*
Francamente, essas moças não têm noção alguma de respeito no local de trabalho. Afe! Se essa mesma situação acontecesse há algumas empregadas passadas, o modelito da “dondoca” me incomodaria, mas eu não conseguiria fazer nada. Hoje, depois de 14 empregadas, estou um tanto, vamos dizer, escolada com essa raça ruim. Para quem é traumatizado com generalizações, deixo registrado aqui que há exceções, raras, mas via de regra, as empregadas são péssimas mesmo.]
*
No primeiro dia, gostei do trabalho da moça, era rápida e eficiente em comparação àquela “que não era uma Brastemp”. A comida dela era bem temperadinha, às vezes escorregava ao refogar algum legume, mas tudo bem. No segundo dia, pedi um relatório á babá e ela não poupou palavras para dizer: - Depois de 18h, ela se deita na minha cama e fica olhando para o teto. Senti a indignação da babá e não tirei sua razão, afinal, a cama era dela e havia serviço por fazer na casa. Sem contar que a babá começa o expediente às 6h e só pára às 21h, enquanto a moça começou às 10h e sairia às 20h.
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Como eu já disse a babá realmente veste a camisa do time e zela pelo bem da família inteira, inclusive verifica se o serviço da empregada está como eu gosto ou não.
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Quem tem empregada sabe que todo dia todas as tarefas têm que ser vistoriadas e acertos feitos depois. Cheguei do trabalho e verifiquei as tarefas da empregada, o trabalho estava razoável, mas precisava de acertos, sem problema, com o tempo as coisas entrariam nos eixos.
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Contudo, a moça começou uma conversa meio sem sentido.

- Sabe o que que é? Eu sou adventista do sétimo dia e não posso trabalhar no sábado.
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Fiquei um pouco surpresa, pois no dia da entrevista ela não havia dito nada. Imediatamente eu disse a ela que tudo bem, que eu respeitava sua religião e para mim não havia problema algum que ela viesse repor o sábado no domingo.
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Adivinhem? Ela disse que não trabalhava domingo também, pois na igreja havia as atividades dos jovens.
E mais se não poderia sair mais cedo durante a semana para fazer cursos....
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Aí me indignei e pensei: – Eu tou na m**** mesmo!!! Que peste nojenta! Deve ser mentira, será que adventista se vestia de forma tão imprópria como ela havia se apresentado na minha casa? Tive ódio. Tem gente que não se manca mesmo! Será que essa “tantan” estava achando que minha casa era a casa da “mãe Joana”?
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Não revelei minha raiva, falei que iria pensar e depois daria a resposta. Matutei, matutei e concluí que a adventista não queria mesmo era trabalhar. Afinal, o sétimo dia era só o sábado, mas o domingo seria um dia normal, pela lógica religiosa. Ou será que ela era um misto de adventista-católica? Já que a infeliz não aceitaria minha negativa, pelo menos eu a enrolaria até sexta-feira sem dar a resposta para que ela trabalhasse a todo vapor, lavando as roupas de cama, limpando armários e tudo que eu conseguisse passar. Mais uma vez fiquei orgulhosa de mim, rs..., escolada com as artimanhas das meliantes, rs...
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No outro dia, conheci uma moça no parque que parecia uma ótima babá e conversamos um tanto. Fiquei interessada em que ela trabalhasse como empregada em minha casa, mas não comentei nada. No caminho para casa, pensei em me vingar da minha empregada picareta. Na frete dela, comecei uma conversa com a babá para que ela ouvisse. Contei uma história sobre como essa moça do parque era excelente e que ela havia se interessado em trabalhar lá em casa, blá, blá, blá. A adventista arregalou os olhos e por coincidência, neste dia quando cheguei em casa as coisas estavam muito bem feitas e arrumações que eu nem havia pedido a empregada fizera. Rs... Eu e a babá rimos muito dessa história.
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Cansei das empregadas me passarem a perna... – Eu prometo que nunca mais levarei a pior com as empregadas!...me sinto como Scarlet O’Hara em O vento levou minhas empregadas, rs... Besta!
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Na sexta-feira, eu disse à moça que não abria mão dos horários da semana por conta do meu emprego e se ela não podia trabalhar nem no sábado e nem no domingo podia ir embora que a agência me mandaria outra pessoa.
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Adivinhem?
A adventista disse que tudo bem, continuaria trabalhando em minha casa. Vcs acreditam? Aí eu perguntei: - Então vc vem no domingo? E ela simplesmente disse que iria no sábado. Posso acreditar na seriedade dessa moça com relação à religião? Não dá.
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Depois disso apostei com a babá que a adventista ficaria no máximo 2 semanas lá em casa. Dito e feito, ficou 2 semanas e 2 dias.Pelos indícios de malandragem, imaginei que trabalhar realmente não era seu objetivo.
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Assim, a adventista do sétimo dia, ontem, por telefone, me disse que não poderia continuar trabalhando por causa de sua religião. Na mesma hora disse que tudo bem e que a agência me mandaria outra pessoa. Foi uma desculpa, pois a folgada não queria trabalhar no fim de semana e inventou essa de religião. Agora, sem emprego, ela é adventista de todos os dias da semana, rs...
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Amanhã, uma nova candidata irá à minha residência. Veremos, rs... Confesso que não espero grandes coisas, mas quem sabe minha sorte muda. Quer dizer, o azar me abandona. De qualquer forma, de duas em duas semanas vamos nos arrastando pelos meses sem uma empregada confiável. É a vida...
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Beijos e assim que terminar o post da aventura no shopping coloco aqui.



Às 12:50

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segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Passeio do shopping

daqui a pouco coloco nossa aventura, rs...


Boa notícia: ganhei minha primeira sobrinha, filha de minha irmã. O nome dela é Marina. A bebezinha nasceu saudável com 49 cm e 3,150 kg de parto normal no dia 7/10. É um amorzinho de tão calma! Acorda de 4h em 4h para mamar, isso sim é o paraíso! Rs... Ela é a primeira neta da família e todos estão muito felizes. Minha irmã está ótima e dessa vez adorou o parto, pois não teve que induzir. Assim, as contrações foram bem mais fáceis de tolerar tanto que não quis nem analgesia. O bom de não usar a analgesia é ter o controle do parto, sentir o corpo pedindo para fazer força em vez de ser guiada apenas pelo médico. Parabéns para vc Carol, por sua coragem e sua menina tão linda!



Às 11:01

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