<BODY> ~*~* Meu Bebê Dudu *~*~


Dudu




Meu filhinho Eduardo nasceu no dia 17 de setembro de 2005, às 1h 40, em Brasília/DF, pesando 3,915kg e medindo 51 cm, um garotão com certeza! Hoje ele está às vésperas de completar 2 anos. É um menino muito ativo, carinhoso e inteligente. Uma maravilha!


1º Blog – Gravidez
2º Blog – Parto
3º Blog – Vida de Bebê
4º Blog – Até 1 Ano



Mamãe




Meu nome é Catarina e sou autora desde blog que começou em 29/5/2005. Aqui estão registradas as experiências de uma mãe de primeira viagem muito feliz desde a descoberta da gravidez em 9/1/2005. Na época eu tinha 28 anos e 6 anos de casada com o Rubens, pai do Dudu. Deixo aqui nossos momentos de alegria, ansiedade, paz e luta para eternizá-los na memória dos que lerem este blog.



Papai




Este é o pai do Dudu e meu marido com quem sou casada desde maio/1999. Ele é um pai muito carinhoso e presente.



Irmão Guilherme




:: Blog do Guilherme



Na Barriga




A gravidez do Dudu foi o período mais feliz e pleno de toda a minha vida. A felicidade em estar grávida era tanta que todos os desconfortos foram recebidos com alegria. Fiquei grávida por 40 semanas e 3 dias, engordei 17 kg e aprendi bastante sobre gravidez e parto. Tivemos uma doula que nos ajudou muito antes, no dia do parto e depois dele, a querida Clarissa Kahn.



Parto




Senti as primeiras contrações às 10h 30 do dia 16/9 no trabalho, onde fiquei até às 17h. Minha intenção era ficar o maior tempo possível em casa evitando assim intervenções desnecessárias e assegurando a chance de ter um parto normal. Desde que engravidei meu sonho era trazer o Dudu ao mundo da forma mais natural possível. Assim, naquele dia senti a dor mais maravilhosa que existe e num turbilhão de emoções o Dudu nasceu após 6 horas de trabalho de parto ativo. Como foi fantástico sentí-lo sair de mim! Depois desse dia tive certeza que eu era capaz de tudo na vida e me sentia uma vencedora de maratona. Obrigada, Dudu, por ajudar a mamãe nesta hora tão crítica.



Amigos


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segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Amigo-Oculto


Pois é, na minha família, todo Natal, temos o costume de fazer amigo-oculto. É uma estratégia para que todos ganhem presentes, visto que somos seis irmãos, mais os respectivos e mais as crianças, num total de 17 pessoas! Muita gente e pouca grana para presentear a todos, fora sogros, cunhados e sobrinhos do lado do Rubens. Assim, a figura do amigo-oculto é presença certa nos nossos Natais. Numa família de gente como a minha, ou seja, que adora quebrar as regras, o amigo-oculto vira amigo-revelado uma semana antes do dia 25/12. Fora os “picaretas” que trocam os papéis sorteados por preferirem fulano ou beltrano para presentear. Ninguém quer o cunhado “rico” pois o presente precisa ser à altura, rs... Todo mundo quer gastar o mínimo e ganhar o máximo, rs...
*
A satisfação maior de minha irmã (nº1) é descobrir quem tirou quem e não descansa até fazê-lo. Assim que pegamos os papéis, ela começa a perguntar quem tiramos e como todo ano me nego a respondê-la, a mulher levanta uma cruzada para descobrir. Depois do sorteio, cada um escreve numa lista suas sugestões de presentes e aí a “palhaçada” se completa. Uns vão colocando sugestões de presentes para os outros: notebook, carro, “passar-no-concurso”, “trazer-para-a-festa-de-Natal-o-fulano-namorado-da-mãe”, etc... Rs...
*
Esse tal “fulano” é a “loucura” da minha mãe. Ela faz tudo por ele, mas o cara é do tipo “não-quero-compromisso”. Aí não dá certo, minha mãe o convida para o natal e se ele não aparece, ela azeda e vai dormir cedo. Mas se ele vai, nossa como é bom! Minha mãe fica que nem “pinto no lixo” de tanta alegria e animação, rs... Nossa família é tipo a “grande família”, rs... Cada figura...um mais engraçado que o outro. Meu irmão (nº3) soltou: - Qualquer garrafa de cachaça convence o fulado a vir! Foi uma algazarra geral!

No sábado, minha mãe organizou o churrasco beneficente do pré-Natal para conseguir fundos para a ceia. Rs... é sério! – Quem dará o pernil? Quem dará as bebidas? E assim por diante, ela “leiloava” a ceia. Dos seis filhos, quatro são empregados e dividem as despesas da festa.
*
Assim que chegamos à casa de minha mãe, o “brilhante” Dudu, hoje mesversariando 2 anos e 3 meses, abraçou o namorado de minha irmã (nº4) e disse:
*
- Tio Faófa (Rafael), vou po shopping compá um pesente pôcê! Vc vai ficar feliz?
*
Meus irmãos caíram na gargalhada gritando que haviam descoberto quem eu tirei no amigo-oculto. Rs.... O Dudu deu com língua nos dentes e revelou meu amigo-oculto. A gente pensa que criança não presta atenção ao que falamos, mas eles escutam tudo!
*
Enquanto eu combinava com o Rubens de ir ao shopping comprar o presente do Rafael (meu amigo-oculto) o Dudu ouviu e revelou o segredo na hora em que botamos os pés na casa de minha mãe. Rs... Posso? Depois disso, estou muito cuidadosa com o que falo, afinal, tenho um “dedinho-duro” dentro de casa, rs...
*
Papai Noel. Não sei porque o Dudu anda com medo de pessoas idosas. É só o menino ver uma pessoa de cabelos brancos já se agarra e diz que tem medo do vovô ou da vovó. Apesar de não saber o motivo, não forçarei o menino a se aproximar de idosos, pois penso que é uma fase e passará.
*
Agora imaginem o terror do Dudu ao ver o Papai Noel de verdade nos shoppings? Rs... Ele corre para bem longe ou se agarra em nós. Por um lado isso é bom, pelo menos não sou obrigada a enfrentar a terrível fila quilométrica para tirar foto com o bom velhinho, rs... Particularmente, detesto. Não tenho a cultura forte de acreditar em Papai Noel, nem quando criança eu me ligava muito nisso. Lógico que eu amava o Natal por ganhar presentes, mas a figura do Papai Noel nunca foi marcante para mim.
*
No caso de figuras ou bonecos de papais noéis a coisa é diferente. Toda vez que o Dudu vê um papai-noel de brinquedo, ou pano, disfarça a voz e fala como se ele fosse o boneco:
- Eu sou o Papai Noel! Vou tazê pesente pô Dudu!
*
Ao perguntar ao menino o que o papai noel traria para ele a resposta foi:
- Um caminhão!
*
Será que serve livro de caminhão? Rs...
*
Fantástico mundo de Bob. Essa fase dos dois anos é muito rica! O Dudu a cada dia me surpreende com sua criatividade e esperteza. Descemos para debaixo do bloco com os meninos e brincávamos dentro de um reboque de um carro. O Guilherme achou umas britas dentro do reboque e logo atirou uma a uma no chão. De repente o Dudu grita: - Caminhão! Quando vejo, o menino achara uma brita com um lado achatado e contornos que pareciam rodas. O menino conseguiu ver um caminhão numa brita! E o pior é que parecia mesmo! Dessa vez foi a babá que quase “botou um ovo”, por ter ficado surpresa com a perspicácia do Dudu. Tão legal que quisemos guardar a pedra, mas o Guilherme a pegou, jogou no chão e não a achamos mais. Rs.... Moleque sabido!
*
Ciúme. O Dudu anda batendo muito no irmão como conseqüência do ciúme. Ele quer atenção da babá, da mãe, do pai e da batchan (avó em japonês). Por vezes fica nervoso, grita, chora e até morde a babá ou a avó. Aí, é castigo na hora. Ele berra, grita, chama o pai, diz que está com saudade, mas continua lá no canto. Ele diz toda a filosofia do castigo:
- Não pode bate no Guilherme porque senão fica de castigo.

*
Faro apurado. Praticamente virei um cão-policial para detectar empregadas-meliantes. Contarei depois como descobri que uma candidata era ladra.



Às 11:32

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quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Srek3
*


*

Concurso. Chamei o Dudu para rabiscar nuns papéis quando o menino me sai com essa:


*
- Mamãe, vou fazer concuso.
- O quê?
- Vou fazer concuso.

A essa altura eu já me acabava de rir do menino com os papéis de baixo do braço pronto para o exame. As crianças de Brasília já nascem fazendo concurso público, rs... Acho que ele deve ter perguntado à minha irmã o que fazia e ela deve ter dito que estava estudando para o concurso.
Como eu já disse antes, o Dudu não tem muita afeição por lápis, a não ser para usá-los como baquetas. Fico irritada quando o vejo destruindo o giz de cera novinho que acabei de comprar. Ele gosta de mandar a gente desenhar caminhões-cegonha e caminhões-reboque.


*
- Dudu, agora é sua vez. Isso basta para o menino reclamar dizendo que não e exigir que eu desenhe os tais caminhões.

Srek. Seu novo filme preferido é Srek 3. Ele adora as musiquinhas e pede para as repetirmos umas quinhentas vezes.
Antes dos personagens dizerem a fala, o menino diz o texto inteiro sem errar uma palavra. Ontem ele resolveu que queria entrar no filme:


*
- Mamãe, quero entá na históia!
- Já pensou que legal? O que vc faria, Dudu?
- Ia conversá com a menina (é a Branca de Neve que grita uma melodia chamando os animais para atacarem as árvores).
- E o quê vc ia falar com ela?
- Tudo bem?

Comecei a rir.

Memória. Ele tem uma memória excelente e ontem disse na ordem o nome das últimas 7 empregadas que contratei. Achei isso interessante, mas era de se esperar, pois o menino é ligado em aprender tudo sobre pessoas novas que aparecem lá em casa. Da última empregada ele não sabia o nome, virou pra Luciana e perguntou:


*
- Neide? Maia José? Concheição? Cida? Marciene? Como chama?
Posso? Rs... Todo mundo que ele não conhece e quer saber o nome, pergunta:


*
- Como chama seu nome?

A difícil tarefa de dormir. O Dudu continua dando trabalho para ir dormir. Parece que o menino luta com o sono enquanto consegue. O resultado é o mal humor no dia seguinte. Ele chora, reclama, se irrita com facilidade, joga os brinquedos no chão e até bate no Guilherme. O Dudu é louco pelo pai e na hora de dormir só serve ele. Quando meu marido não está em casa de noite é uma dificuldade o Dudu ir dormir. Ele chora dizendo estar com saudade do pai e blá, blá, blá... Perco a paciência às vezes e algo líquido e certo é o castigo antes do menino resolver de vez dormir. Só depois disso ele se aquieta e dorme. Afe! Ultimamente tem iniciado o sono na minha cama, depois de tagarelar sem parar, por minutos, como foi o seu dia. Quando o sono vem, o menino pega seu edredom e diz:


*


- Quero dumi na cama do Dudu!

Maravilhosos 2 anos. Estou adorando a idade dos dois anos e para mim é a melhor até agora. Não gostei das fases iniciais até 1 ano e meio, mas agora, tudo é maravilhoso. Bem, quase tudo, né? Rs... O Dudu sempre foi muito divertido e a babá confirma que se diverte com o menino o tempo todo. Ele é praticamente um “paiaço” quando não está com fome ou com sono, pois nessas horas fica insuportável e haja paciência. Ah, o menino conta tudinho que fez durante o dia inclusive as traquinagens. Cheguei em casa um dia e vi que o telefone sem fio estava sujo de barro. Achei estranho, mas esqueci do fato pela correria do pré-sono do Guilherme. Quando levei o Dudu para o banho, o menino me disse que havia jogado o telefone pela janela. Fiquei sem acreditar, mas imediatamente liguei o barro à queda, rs... Em pouco tempo chega a babá com os olhos arregalados e cara de espanto:
- Catarina, tenho que te contar uma coisa...
- É sobre o telefone?
Comecei a rir enquanto a babá se desculpava.


*
Trabalho. Tive uma mudança de horário bem ruim no trabalho e isso está afetando a rotina dos meninos. Como conseqüência, o Dudu está nervoso, gritando e batendo na babá e no Guilherme. A babá me ligou outro dia dizendo que não sabia o que fazer, aí pedi para falar com o Dudu. Antes que eu dissesse alguma coisa, o menino disse que bateu na babá e no Guilherme. Perguntei por que ele bateu e se ele estava com saudade da mamãe. O menino começou a chorar e a dizer que estava com saudade. Tadinho, fiquei com pena, conversei com ele e pedi que se comportasse. Criança é muito sensível à ausência dos pais e isso se manifesta no comportamento.

Presentes de Natal. O Natal está aí e decidi dar livros de presente aos meninos em vez de brinquedos. Tem brinquedos demais lá em casa e separarei alguns para doação. Já estamos sem espaço por tanta tralha, o que se agravou depois do aniver do Guilherme.
*


***Postei as fotos o aniversário do Guilherme:



Às 13:01

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Lilypie 3rd Birthday Ticker



Um post

Hoje, resolvi deixar de lado o azedume que me causam as empregadas e falar do lado maravilhoso da minha vida que são os meus meninos.

Será que este post vai sair? Não que não tenha milhares de coisas boas e engraçadas sobre eles, mas estou um pouco cansada neste final de ano e com pouca inspiração para textos açucarados. As cobranças no trabalho cresceram e consequentemente o tempo com os meninos diminuiu. E para o marido? Marido? Nem sei mais quem é, deve ser o que acorda do meu lado todas as manhãs. Coitado dele, coitados de nós. E ainda tenho que ouvir aqueles maravilhosos conselhos de que eu tenho que estar linda, cheirosa e disponível para agradar o marido, SENÃO....vcs já sabem o resto. É muita cobrança e muita pressão. Acho que esse meu post está tomando rumos obscuros... Às vezes sou meio pessimista mesmo, ou será quase sempre? Minha impressão é que se o casamento sobreviver aos primeiros anos dos filhos e à maldição das empregadas, nunca mais acaba, rs... Administrar a energia para trabalho, filhos, casa e marido é “hard”! Estou exausta! Parece que carrego o mundo sobre as costas, mesmo sabendo que tudo isso é coisa da minha cabeça-tantan-que-não-pára-de-se-preocupar. Isso tem cura?

Desculpem-me este início de post, terminarei por aqui, pois não sairá muita coisa que se aproveite, mas tentarei voltar com mais serenidade da próxima vez.



Às 10:17

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terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Lilypie 3rd Birthday Ticker




Magali e “Quase-ladra”

Depois da Hebe, liguei para a agência de empregadas e descobri que “meus créditos” vale-empregada haviam acabado. Eles mandaram quatro empregadas ruins que não resolveram meus problemas e só me geraram aborrecimentos.

Decidi abandonar a idéia da agência, mesmo por que eu teria que pagar mais R$ 180,00 para renovar os créditos, sem previsão de conseguir uma boa empregada.

Eu, meu marido e a babá nos arranjamos como pudemos por uma semana até que contratei uma diarista por indicação de uma terceirizada aqui do trabalho. As referências foram: “Ela trabalha muito bem, mas é muito direta”. Esta última parte da recomendação, posso dizer que foi um tanto atenuada...

A mulher chegou à minha casa e como combinado com a babá no dia anterior, a diarista começaria passando as roupas. Depois que cumprimentei a mulher, comecei a fazer o almoço. Até aí, tudo normal, mas de repente a figura me aparece na cozinha com a seguinte pergunta: - Não tem nada aí pra eu comer?! A entonação de voz foi de uma arrogância tamanha, que me irritei. Ela falou como se eu tivesse obrigação de preparar um café colonial para servi-la. Eu mereço!

Contudo, a infeliz teve o azar de conhecer a Dona Catarina e não mais a Catarina de antes das terríveis 16 empregadas. A Dona Catarina é a Senhora de sua casa, é aquela que decide, que ordena, que comanda seu lar e sua vida. Não é a Catarina que implorava para a babá ladra continuar cuidando de seu filho por pensar não haver pessoa melhor no mundo, que era humilhada pela empregada que furtava suas compras debaixo do seu nariz e que era desrespeitada pela meliante que puxou o cabelo de seu filho. Pensei isso em questão de segundos, olhei para a infeliz e disse com toda autoridade que precisei:
- Vc não tomou café na sua casa porque? Quem trabalha para mim não tem esse costume de tomar café da manhã em minha casa.

O tom de voz da “coisa” abaixou imediatamente e perguntou se não poderia tomar um gole de café. Minha gente, o problema aqui foi a arrogância da fulana, pois de maneira alguma eu negaria comida a uma diarista, mesmo tendo ciência que não tenho o dever de dar comida à diarista. Ela me desrespeitou e levou o que mereceu. No final, achei pão francês e disse a ela que poderia comê-lo. Vcs acreditam que mesmo depois de comer o pão, a peste reclamou a tarde toda (eu não estava lá) dizendo ter trabalhado com fome pela manhã? Uma desgraçada mesmo! Uma vez e nunca mais. Fiquei boba como a mulher era arrogante e folgada. Afe! Pelo menos, havia arrumado a casa direito. Fique pensando que se essa mulher não tivesse o gênio tão ruim, seria uma boa diarista e com certeza não lhe faltaria trabalho. Bem, acho que trabalho não é mesmo o que essas “coisas” procuram...

Dias depois, uma empregada do bloco de frente para o meu, me procurou dizendo saber que eu precisava de uma pessoa (até hoje não sei direito como ela soube disso). A tal me indicou a moça que carinhosamente ganhou o apelido de Magali e durou exatamente três dias em minha casa. Adivinhem? A moça comeu durante a tarde o ¼ de melancia e todo o milho que comprei de manhã, comidas dos meninos que costumam durar 3 dias. Ao chegar à noite, procurei melancia e milho para dar ao Dudu e cadê? A “sem-educação” comera tudo e como resultado a dispensei no outro dia. Foram a melancia e o milho mais caros de sua vida, rs... Não vi futuro na moça que havia dito saber cozinhar, mas todas as vezes que fez arroz, deixou queimar o fundo da panela desperdiçando um tanto, sem contar o feijão sem tempero e os legumes mal feitos. Afe! Não saber fazer nem o básico arroz+feijão é fogo! Assim, a Magali foi embora para outra freguesia... Essa história não acabou aí, pois a moça ficou de voltar para receber os três dias trabalhados, mas não apareceu e delegou a função para sua amiga (empregada no outro bloco).
*
A história da amiga. Fiz um recibo para a amiga preencher com espaço para assinatura e RG. Pedi que a babá descesse para entregar o dinheiro, contudo fiquei preocupada pois a babá descera e não retornara por quase vinte minutos. Ao chegar, a babá disse que foi até o bloco vizinho para pegar o número do RG da “amiga da Magali”, pois a meliante havia inventado um número falso de RG com 6 dígitos apenas. A babá fora fantástica nesta hora, ao perceber que faltava um número questionou a meliante e exigiu comprovação com um documento. Fico me perguntando qual era a intenção dessa “amiga” ao falsificar o número da RG? Gente sem caráter mesmo!

Em alguns dias, uma outra candidata apareceu indicada pela mesma terceirizada aqui do trabalho. Contudo, dessa vez não havia recomendação, pois a funcionária daqui não a conhecia. Eu deveria ter ovido minha intuição que dizia não confiar nas indicações da funcionária. Mesmo assim decidi tentar, checar as referências e aceitar o fato dela ser do PI. Como eu já disse anteriormente e a cada candidata o lema se afirma: não dou sorte com empregadas do PI. Prometo que nunca mais contratarei uma candidata do PI, pois meu azar anda aumentando com o passar das empregadas. Vamos ao caso. Na entrevista peguei as referências, o nome completo, endereço, telefone e coloquei as cartas todas na mesa:
*
1- Tratamento: Sr. Rubens e Dona Catarina. Detesto ser chamada de dona ou senhora, mas percebi claramente que este tratamento infere uma distância maior e mais respeito. No início de minha carreira de patroa, as empregadas não me respeitavam de jeito nenhum, chegando a me chamar de: - Ô Bem! Filha! E outros tratamentos não adequados a uma relação de trabalho.

2 – Uso de uniforme, higiene pessoal, asseio da roupa de trabalho, comprimento das unhas (rs...). Dou sabonete, pasta, escova, xampu e toalha. A Luciana (babá) diz que fiz um hotel cinco estrelas no banheiro para as moças, rs...

3 - Nada de entra e sai de sacolas por motivo de segurança. Explico que me furtaram no passado e não admito que tragam ou levem sacolas visto que ofereço o uniforme.

4 – Horário, salário, folga e feriados.

5 – Não mexer em nada da Luciana e não forçar intimidade com ela por a moça ser muito discreta. A pedido da babá digo essas coisas. A Lu fica enfurecida quando as moças começam a perguntar de sua vida, seu salário, suas folgas e férias. Querem vem a babá aborrecida é só uma meliante começar a perguntar demais. Como eu disse a Lú é muitíssimo discreta e detesta invejosas. Depois da “sebosa filha do Zé do Caixão” que usou a toalha, sabonete e escova da babá sem autorização, alerto as novas empregadas no primeiro dia. Lembro-me da cara de nojo da Luciana ao descobrir a façanha da “sebosa” com suas coisas, rs... A babá ficou uns dois dias com coceira psicológica e cara de nojo, dizendo que pegaria uma micose, rs... A Lú teve uma criação rígida com conceitos fortes de higiene, algo longe do mundo das meliantes que aparecem lá em casa. São moças muito “rodadas” e sem higiene. Afe!
6- As frutas são dos meninos e não pode mexer. Antes eu falava que podiam comer, mas vi que não dá certo, pois dizer isso, prá muitas delas significa detonar tudo sem pensar em ninguém. Fui criada numa família de muitos filhos e poucos recursos, então, tudo era dividido e o conceito de pensar no outro era regra. Assim, não dá pra aceitar tamanha falta de educação de uma pessoa que além receber salário, ainda se empanturra com a comida que eu compro para durar dias. Outra, a Luciana (babá maravilhosa) não mexe em nada, porque deixar que uma "nem-sabe-se-fica" acabe com tudo?

7- Algo mais que não lembro agora. O telefone é bloqueado para ligações para celulares, as compras trancadas em um armário, água sanitária foi abolida e máquina de lavar quebrada para todos os efeitos (só eu uso, pois elas estragam todas as máquinas).

Perguntei se a moça aceitava e podia começar. Confesso que eu estava gostando dela e apesar de não cozinhar quase nada (salgava demais a comida e destruía os legumes), tive boa vontade para com ela, pois das que apareceram parecia a melhorzinha. Tivemos uma semana de felicidade e pensei que passaríamos juntas o Natal e o Reveillon...E quem sabe nossos aniversários, cantando felizes, com lágrimas nos olhos, o parabéns pra vc...
*
Mas não...
Ontem, na hora de sairmos para o trabalho, o Rubens não achava a carteira. Procurava daqui, procurava dali e nada. O homem ficou nervoso e me pediu ajuda. Normalmente, a carteira fica em cima da mesa de refeições ou da mesa do computador. Ele procurou, eu procurei, mas nada. Comecei a revirar os brinquedos, as gavetas de roupas, tudo. Meu marido já esbravejava... Aí, percebemos uma movimentação atípica. A “quase-ladra” saiu da cozinha e se dirigiu ao escritório para limpar a areia do gato (a caixa do gato fica no escritório) num horário em que ela normalmente não fazia isso. Mais estranho: depois que a mulher saiu do escritório, a carteira apareceu.
Saímos apressadamente de casa e meu marido falou que a empregada mexera em sua carteira. Eu não quis acreditar e ficamos conversando sobre o caso: à noite, ele me mostraria exatamente onde achara a carteira e eu diria se havia procurado naquele local.
*
Chegamos do trabalho e para minha infelicidade constatei que a “quase-ladra” havia pegado a carteira e depois colocado sobre a mesa do computador no momento em que não estávamos no escritório.
*
Liguei para ela e a dispensei pelo telefone. A mulher ficou transtornada, gritando pelo telefone numa reação muito estranha para quem se dizia inocente. A “quase-ladra” parecia uma louca, bem diferente daquela mulher que falava baixinho na minha casa. Se eu tinha alguma dúvida, a reação dela confirmou tudo. Durante toda a gritaria, a mulher soltava a frase: “Vcs são ricos” e blá, blá blá. O complemento para a frase “Vcs são ricos” é “então eu posso roubá-los”. Que peste! O pior é que está super na moda esse pensamento amoral. Coitada, não somos nem perto de ricos, rs... Como é difícil colocar uma pessoa dentro de casa que na maioria das vezes cobiça tudo que temos...
*
Por fim a abusada ainda disse: “deviam ter me dispensado de manhã, só assim eu não esfregaria roupas e chão o dia todo”. Isso foi engraçado, mas acho que ela se arrependeu de não ter conseguido frutar nada, pois não deu tempo. Agora, má intenção ela tinha ao pegar a carteira, afinal ninguém pega na carteira de outro a troco de nada...
*
Há uns anos, houve um crime bárbaro aqui em Brasília, uma empregada e um caseiro planejaram e mataram a filha única dos patrões por pura inveja. Vcs acreditam? Fiquei com medo da “quase-ladra”, pois essa gente não tem nada a perder, faz qualquer coisa mesmo. E segundo minha mãe-Maria (tia da babá ladra que tive): “quem rouba, mata”. Cruzes! Que perigo colocar tipinhos desses em casa! O pior é que as referências só dizem coisas positivas das meliantes, talvez por pena ou esquecimento, sei lá.
*
Reconheço que o meu erro foi dizer o motivo da dispensa, pois a mulher virou um "bicho" ao telefone e foi muito desgastante. Aprendi com isso que se houver alguma desconfiança no futuro, dispensarei a pessoa sob um pretexto qualquer. Não vale a pena o desgaste e o temor pela segurança dos meninos.
*
Bom, amanhã terei uma nova candidata. Será a empregada de número 20. Rs...
*
OBS: adoro o Estado do PI e os piauienses são pessoas ótimas. O texto acima refere-se EXCLUSIVAMENTE às empregadas piauienses que passaram por minha residência.
*
Beijos a todas.



Às 11:16

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domingo, 2 de dezembro de 2007

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Fotos e coisas mais...
A foto acima foi tirada indo para Pirenópolis.

Antes dos meninos eu nunca entrava em piscinas, hoje até que eu gosto. Além de divertido, dá até pra descansar um pouco, rs...

O menino inventa pouco, né?

Achei muito legal uma idéia que o Dudu teve, fiquei um pouco espantada da esperteza do menino. Lá em casa, os meninos assistem a vários DVDs educativos (Cocoricó, Clipes, Baby Einstein, Bebeabá e Bebé Mais) e alguns shows de música como do Gilberto Gil, Djavan, Phil Collins, Ivete e Titãs (nossos DVDs que o Dudu insiste em "pedir" para vê-los).

*
Os que o Dudu mais gosta são Djavan e Giberto Gil, onde aparecem os músicos tocando instrumentos, em especial os baixistas, que o Dudu imita, rs...
Estávamos no carro, ovindo uma música do Jorge Vercilo pelo rádio quando o Dudu falou: - Papai, parece Djavan!

*
Meu marido respondeu ao menino que os estilos musicais dos dois cantores eram muito semelhantes e em seguida olhou para mim e perguntou: - Vc viu isso?
*

Meu marido explicou: - O Dudu foi capaz de fazer uma associação complexa de estilos musicais. Ele poderia dizer que a música ouvida pelo rádio era do Djavan, mas não. O menino percebeu a diferença entre os cantores e também a semelhança musical. Usou um conhecimento prévio, que era a música do Djavan e associou a uma música que ouvia pela primeira vez, sendo capaz de encontrar semelhanças e diferenças.
Meu marido disse que não se espanta com mais nada.
*

De onde será que ele tira isso?

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Kumon. Após contato com a professora, levei o Dudu para fazer um teste no curso Kumon. A idéia me pareceu estranha no início, mas meu marido acha que se o Dudu quer aprender, devemos dar oportunidades a ele. Fico com aquele pensamento: será que não o estou forçando? Meu marido me disse que mesmo se quiséssemos, não conseguiríamos forçar o menino a fazer nada que ele não quisesse, muito menos aprender. O Dudu, praticamente, só faz o que quer, mesmo eu tentando conduzí-lo, vejo isso claramente nas brincadeiras. E se ele não estiver pronto? – Ele nos dirá, não se preocupe. Disse o Rubens.

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Vcs sabem que não sou muito favorável à idéia de começar a educação formal antes dos 4 anos, né? Contudo, o menino gostou muito da “escola de Kumon”, mesmo eu tendo minhas dúvidas se seria adequado para a idade dele. A professora fez uns testes com ele usando um livro de gravuras e perguntando o nome de cada coisa. Vcs acham que o menino se intimidou com a professora, uma até então desconhecida? Que nada, o menino conversou como gente civilizada, rs..., respondendo às perguntas e mostrando suas opiniões. Posso? Continua o mesmo Dudu que se jogava no colo de outras pessoas quando bebê. Depois de perguntar um monte de coisas, a professora queria saber se ele conseguia contar até 10. Naquele momento, o menino já estava olhando tudo na sala, com a cara de “quanta coisa pra mexer!” Cismou que a professora não podia colocar o dedo em cima das formigas ao contá-las, pois o inseto poderia picá-la. A professora insistiu, mas sendo o Dudu um “espírito” livre, rs..., contou o mais rápido que pode: 1, 2, 3, 9, 10, 11, 12! Rs... Fiquei rindo baixinho, pois vi o Dudu sem paciência para uma atividade tão enfadonha como dizer uma seqüência de números. Em casa, quando ele quer, conta de 1 até 17, acertando uns números, pulando outros, rs..., por pura impaciência.
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A professora disse que ele tinha bagagem suficiente para começar a trabalhar e pediu para voltarmos na sexta-feira. Perguntei a ela se não era cedo demais para o Dudu começar, se não o estaria pressionando. Falei que não tinha intenção que ele fosse pressionado a aprender, minha idéia é dar ao Dudu oportunidade para ele aprender, se quiser, pois é novinho demais.

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Dudu e lápis não é uma, vamos dizer, relação estável. Pintar, escrever e desenhar não atraem muito a atenção do menino, a não ser que seja para jogar tinta no irmão e usar os lápis como baquetas de bateria. Rs... Parece que trabalham a coordenação motora da criança.

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Para mim, a vantagem do Kumon é ser um curso de poucas horas por semana, no máximo 2h. assim, faremos uma experiência para ver se o menino se adapta.

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Beijos a todas.




Às 17:13

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