<BODY> ~*~* Meu Bebê Dudu *~*~


Dudu




Meu filhinho Eduardo nasceu no dia 17 de setembro de 2005, às 1h 40, em Brasília/DF, pesando 3,915kg e medindo 51 cm, um garotão com certeza! Hoje ele está às vésperas de completar 2 anos. É um menino muito ativo, carinhoso e inteligente. Uma maravilha!


1º Blog – Gravidez
2º Blog – Parto
3º Blog – Vida de Bebê
4º Blog – Até 1 Ano



Mamãe




Meu nome é Catarina e sou autora desde blog que começou em 29/5/2005. Aqui estão registradas as experiências de uma mãe de primeira viagem muito feliz desde a descoberta da gravidez em 9/1/2005. Na época eu tinha 28 anos e 6 anos de casada com o Rubens, pai do Dudu. Deixo aqui nossos momentos de alegria, ansiedade, paz e luta para eternizá-los na memória dos que lerem este blog.



Papai




Este é o pai do Dudu e meu marido com quem sou casada desde maio/1999. Ele é um pai muito carinhoso e presente.



Irmão Guilherme




:: Blog do Guilherme



Na Barriga




A gravidez do Dudu foi o período mais feliz e pleno de toda a minha vida. A felicidade em estar grávida era tanta que todos os desconfortos foram recebidos com alegria. Fiquei grávida por 40 semanas e 3 dias, engordei 17 kg e aprendi bastante sobre gravidez e parto. Tivemos uma doula que nos ajudou muito antes, no dia do parto e depois dele, a querida Clarissa Kahn.



Parto




Senti as primeiras contrações às 10h 30 do dia 16/9 no trabalho, onde fiquei até às 17h. Minha intenção era ficar o maior tempo possível em casa evitando assim intervenções desnecessárias e assegurando a chance de ter um parto normal. Desde que engravidei meu sonho era trazer o Dudu ao mundo da forma mais natural possível. Assim, naquele dia senti a dor mais maravilhosa que existe e num turbilhão de emoções o Dudu nasceu após 6 horas de trabalho de parto ativo. Como foi fantástico sentí-lo sair de mim! Depois desse dia tive certeza que eu era capaz de tudo na vida e me sentia uma vencedora de maratona. Obrigada, Dudu, por ajudar a mamãe nesta hora tão crítica.



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segunda-feira, 30 de junho de 2008

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Patroas que amam demais
*
A babá que era uma Brastemp resolveu nos abandonar. Acho que ela enjoou da nossa família...rs...
*
- Vou sair porque estou cansada. Vou dar um tempo. (frase da babá de 28 anos para justificar o pedido de demissão).
*
Conseguir explicar a atitude da moça não consigo. Talvez não tenha nada para ser entendido, né? Nada do que eu fizesse poderia mudar essa decisão...
*
Sou uma patroa que ama demais, rs... Eu amava a babá dos meus meninos. Fiz tudo por ela, mas ela me abandonou e não consigo sobreviver sem ela... Rs...
*
Oração da Patroa anônima:
*
"Concedei-me Senhor, a Serenidade necessária para aceitar as empregadas que não posso modificar, Coragem para colocar os meninos na escola e Sabedoria para nunca mais contratar uma babá". Rs...
*
Fora a palhaçada, rs..., estou preocupada com o futuro obscuro que se aproxima...
Acho o Guilherme tão pequenininho, tão desprotegido para colocá-lo na escola...
*
Não vejo as grandes vantagens que todos dizem, para mim é só uma escapatória por não ter babá e nem ter coragem para colocar outra meliante lá em casa.
*
As 21 empregadas do ano passado foram demais para mim. Muito perigoso e muito desgastante. Não agüento mais isso.
*
O lado positivo da escola: não permanecer refém de babás...
*
Lagartixa. A moça recebia R$ 600,00 líquido, morava na minha casa, comia na minha casa e mesmo assim não deu valor. Não lavava e nem passava as roupas dos meninos. Nenhuma tarefa da casa ela era obrigada a fazer. E ia melhorar, o Dudu na escola e só o Guilherme em casa durante a tarde. Minha intenção era aumentar seu salário pela quarta vez e no futuro ajudá-la a fazer faculdade.
*
Eu gostava dela... Ela só precisava vestir a camisa da família, mas sua cultura ruim e fraqueza de espírito a impediram. Fazer o que, quem nasceu para lagartixa nunca chegará a jacaré... Eu realmente gostaria de ajudá-la a virar jacaré, rs...
*
Pedubó. Desde a época da confusão com a sogra, ela devia estar querendo sair. Armou aquele circo todo para ser dispensada. Depois, faltando 20 dias para as férias, se negou a viajar conosco. Dei 15 dias de férias e duas semanas depois de voltar, percebi que ela não estava mais a fim de trabalhar lá em casa.
*
Fez de tudo para que a mandássemos embora, mas como fingimos que não sabíamos de nada, a moça pediu. Ela estava estranha, aérea, no mundo da lua, falando sozinha em voz alta. Tudo que eu pedia para ela fazer, ela dizia não ter ouvido ou ter esquecido... Afe! Foi estressante! A babá virou o “Pedubó”! Aquele personagem do Chico Anísio que fazia perguntas idiotas o tempo todo. Rs... Num dia pensei que o Rubens perderia a paciência com a criatura de tanto que a moça perguntou.
*
Ousadia. Na quarta-feira passada, ela se arrumou toda e somente nos comunicou que sairia (era 7h) para resolver uns problemas. Ela voltou às 11h30min e logo imaginei que o divórcio era iminente, rs... Fiquei imaginando que a moça devia ter ido a uma entrevista de emprego, mas pelo desânimo, não deve ter conseguido nada. Rs... (meu lado capetinha achou bem feito)
*
Na semana passada, eu disse ao Rubens que achava difícil a babá ficar mais um mês lá em casa e não deu outra. Eu estava certa. Será que estou ficando esperta? Dessa vez não chorei e nem me desesperei como antigamente. Confesso que estou preocupada, e muito, com o Guilherme.
*
Guilherme na escola.
Quem o salvará das crianças agressivas?
A sensação de que ele sofrerá me incomoda muito...
Desde aquele episódio do pit-baby, o Guilherme sente medo quando alguma criança se aproxima. O bebê faz uma carinha de terror e corre para o meu colo. Até convencê-lo a descer e brincar novamente, leva tempo...
*
Será que devo deixar o Guilherme se virar ou devo protegê-lo?
Ele só tem 1 ano...
Será que vai se adaptar?
Será que sofrerá como eu sofri?
Acho que sou que nem peru, morro de véspera...rs...
*
Auto defesa. Tentei treinar meus meninos a se defenderem, nas aulas de “auto-defesa-baby”, mas concluí que as aulas não surtiam efeito.
*
- Guilherme, vamos treinar. Eu sou um menino que te bate: bum! (bato na cabeça dele).
- O que vc fará? (pego a mão do Guilherme e acerto minha cabeça). Bata no menino!
*
Aí, o Guilherme começa a gargalhar e o treino vira brincadeira...Rs...
*
Muita gente acha que sou louca de ensinar essas coisas aos meninos, contudo, sofro só de pensar neles apanhando...
*
Meus meninos são “bananas de pijamas” e não é da índole deles machucar outras crianças. Isso pode parecer ótimo e por um lado é, mas por outro... eles não se defendem...
*
A quem esses meninos puxaram? Eu era brava que só com quem mexia comigo ou com meus irmãos...
*
Que estresse!
O que não tem remédio, remediado está: Dudu e Guilherme na escola dia 28 de julho.
*
Qual escola mesmo?Depois do último post “uma escola quase perfeita”, visitei mais 2 escolinhas.Uma amiga do blog, me passou impressões muito ruins que teve com sua filha estudando na Golfinho Dourado. Assim, como eu também não havia gostado tanto de lá resolvi visitar mais algumas escolas.
*
Decidi por uma perto da minha casa, onde a filha dessa amiga estuda. Gostei do espaço e das funcionárias, mas detestei o preço. Tentarei barganhar um bom desconto já que matricularei os dois meninos. Uma vantagem é que a escola oferece o lanche, o jantar e o banho no horário de 14h às 18h. O preço sem jantar é de R$ 563,00 e com jantar R$ 755,00. Um horror!
*
Conosco até 10 de agosto. Conseguimos que a babá ficasse até início de agosto.
*
Era uma vez uma babá...
A perfeição de profissional em forma de gente...
Era alguém que ia além...
A funcionária do mês por 12 meses...
Até que tudo mudou...
A moça entrou em um transe mórbido...
Pediu demissão...
A culpa era da sogra!
Escorraça a megera!
A babá ficou, a sogra saiu.
O corpo estava presente, mas o espírito ausente...
Comandos simples precisavam ser repetidos várias vezes...
Todos os dias...
Que irritação!
A culpa é da depressão...
Coitada!
Ela se negou a viajar
Minha cabeça funcionou em fim
A funcionária do quadro morreu
A empregada virou patroa
A patroa se curvou aos desejos do algoz
Os sinais estavam claros
Havia desdém na babá
Mais dias, menos dias o ponto final
Ela queria ser demitida
A patroa virou Monalisa
Hora do fim: 21h28min.
Essa foi nossa linda história.
*
Patroa de classe média. Minhas conclusões que provavelmente não conseguirei aplicá-las no futuro:
*
- Se minha próxima babá pedir demissão, não pedirei que fique. Ela fica péssima, se sentindo dona do pedaço.
*
- Não acreditar na eternidade, a validade maior de uma babá é 1 ano. Elas não se fixam em nada, vivem pulando de emprego. Querem receber muito, mas não querem fazer sua parte. Não entendem o significado de carreira.
*
- Nunca mais cederei na questão das férias. Ceder, significa ser pisada depois.
*
- Nunca mais pensarei que a babá não nos abandonará por se apegar aos meus filhos. Ela não cria vínculo forte com ninguém da família, no momento em que mais precisar, ela arrumará a mala e me deixará na mão. Só as patroas amam demais, rs...
*
Conclusão da conclusão. Essas conclusões que escrevi não me servirão de nada, pois sou uma bocó de primeira, não sei lidar com empregadas, não sei manter distância, sempre acredito que elas amam meus filhos, sempre acho que as ajudo...
*
Sou da classe média, uma infeliz patroa de classe média que passa por tudo que todas as patroas passaram e passarão por anos e anos... Rs... Ficou trágico, né?
*
E antes dessas experiências nefastas com empregadas, minha tia me avisava que elas não prestavam e eu não acreditava... Hoje eu acredito tia.
*
Pelo menos na escola, não preciso passar por tudo que passei com as meliantes no ano passado.
*
A diarista me confirmará se poderá assumir minha casa como empregada e cuidarei dos meninos junto com o Rubens sem ajuda de babá.
*
Nosso esquema ficará bem corrido, mas teremos paz. Pela paz agüento qualquer cansaço extra. Estou preocupada, mas tenho esperança de dias melhores, rs...
*
Depois comento mais sobre a escola, a lista imensa de material escolar e a correria que ficará nossa vida.
*
Beijos a todas.



Às 11:56

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sexta-feira, 27 de junho de 2008

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Prazo de validade: expirado!



O prazo de validade da babá expirou.
Ontem, ela pediu demissão.
Apesar de esperar por isso devido aos sinais, fiquei um tanto preocupada com o depois...
Passar por tudo aquilo de novo...
Colocar o Guilherme na creche...
O que fazer?
Depois escrevo mais...
*
**Meninas que precisam de máscaras para convites mandem um e-mail para ccortez@pgr.mpf.gov.br
Tentarei mandar o mais rápido possível...




Às 13:12

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segunda-feira, 23 de junho de 2008

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Exames Médicos

Depois que li no blog da Aline mãe do Matheus que descobrira uma infecção urinária sem sintomas, fiquei pensando muito sobre isso e me preocupei. Apesar de achar estranha essa história de infecção sem sintomas, vcs sabem como sou, né? Rs...
*
Na consulta com a homeopata, conversei sobre esse caso e pedi exames de sangue e urina para o Dudu, que até então nunca tinha feito nenhum. A médica me tranqüilizou dizendo que além de ser incomum infecção urinária em meninOS, às vezes o resultado do exame era um falso positivo. A médica me disse que sempre mandava repetir o exame quando no papel dava infecção, mas não existiam os sintomas como febre e vômitos, geralmente o laboratório estava errado. Isso eu já sabia, laboratórios erram bastante.
*
Assim, fiquei mais tranqüila e também, pensando bem, quando o corpo está sendo atacado por microorganismos, o sistema imune dá os alertas (febre), né?
*
Mas como sou perturbada, rs, e mais, sonhei que o Dudu tinha uma doença ruim (nem tenho coragem de dizer qual), rs, fiquei meio estressada.
*
Aí, o menino fez os exames e está tudo muito bem, aos 2 anos e 9 meses, todas as taxas normalíssimas, peso 15,700kg e altura 99 cm.

Meu menino está com quase 1 metro! E pensar que o bichinho já foi menor que 1 milímetro... Gosto de pensar nisso e me admirar como ele cresceu nesses quase 3 anos.
*
O Dudu adora quando digo que um dia ele morou dentro da minha barriga, mas cresceu tanto que não cabia mais e teve que nascer. É só eu começar a contar essa história, que o menino vira bebê fazendo sons de bebê, rs...

Aniversário de 3 anos. Vamos falar de coisas boas: festa! Falta menos de 3 meses para o aniversário do Dudu e decidimos o tema. Como o menino ainda é obcecado por caminhões, o tema mais próximo que encontrei é o dos Carros da Disney. Mostrei a ele uns sites com decorações dos Carros e agora todo dia ele pede para ver, me arrependi, rs...
*
Falando nisso, meu marido encontrou uns acidentes com caminhões e agora o Dudu só quer ver isso. Toda a hora ele pede:
- Quéio ver caminhão capotando! É na internet, no youtube! Tá no computador!
*
E enche a paciência até colocarmos esses tais caminhões. Ah, o Dudu exige os vídeos que tenham música. Afe! Rs...

Voltando à festa de 3 anos do Dudu. Escolhi o dia 13 de setembro, sábado. Como ainda tenho o DVD com as máscaras para convites (comprei para fazer o convite do Guilherme), eu mesma os farei. Ah, quem precisar de alguma máscara, mande um e-mail para ccortez@pgr.mpf.gov.br, não adianta deixar o e-mail naquele espaço dos comentários, pois não consigo vê-los.

Nesse ano, chamarei um palhaço para animar a festa. O cara é uma figura estranhíssima: veste um macacão meio colado, peruca amarela, botas de motoqueiro e chega numa moto com um som altíssimo. Ele parece o homem-bala dos desenhos, com o macacão mostrando sua barriga proeminente e dançando como “Um morto muito louco”, não tem quem não se divirta, rs...
*
História do palhaço. Eu e o Dudu estávamos de penetra, rs, numa festa de um bloco por aqui onde conhecemos o tal palhaço. Vou explicar os penetras, se é que isso se explica, rs. Passeando num sábado pela quadra, ouvimos um som muito animado e fomos em sua direção. O barulho vinha da moto do palhaço e ficamos admirados assistindo, de longe, ao show. Fiquei com um pouco de vergonha, mas o Dudu estava se divertindo, aí o que não faço pelo meu menino? Contudo, não deixei o Dudu entrar no salão, nem brincar nos brinquedos, nem comer nada da festa.
*
Acho muita falta de educação essa história de penetras. Ficamos só assistindo até que deixei o Dudu pedir um algodão-doce, na verdade dois, para ele, que fique claro, rs... Não perdi tempo e fui logo pedindo o cartão ao rapaz. O Dudu se encantou com a criatura e por muitas semanas me perguntava se o palhaço iria ao seu aniversário. Descobri na internet que esse palhaço é famoso aqui em Brasília (eu não sabia), muito requisitado em festas e eventos de escolas. Por isso, no final de abril, reservei o dia 13 de setembro e o dia 6 de dezembro (aniver do Guilherme).
*
Estou percebendo que depois que se têm filhos, inevitavelmente temos que antecipar tudo sob pena de não conseguir algum serviço. Quem me dera tivesse atentado para isso na questão da escola do Dudu... Fazer o que? Pelo menos que sirva de alerta para alguma outra mãe.
*
Palhaço: reservado!
Mesa temática + decoração: procurarei um lugar mais barato... Acho que perto da casa de minha mãe, o preço é melhor, se a mesa for bonitinha, será lá mesmo.
Salgados/doces: reservei o dia com aquela mulher que se atrasou no aniver do ano passado. Não tenho certeza se farei com ela, mas por precaução...
Bolo: este ano servirei bolo gelado em pedaços. Não é tão bonito, mas é prático, gostoso e mais barato que os decorados.
Lembrancinhas: eu gostaria dar caminhões de madeira com tinta guache para a criança pintá-los, mas não encontrei. Verei no site criartenet se encontro algo que me agrade.
*
Depois escrevo mais...
Beijos para todas.



Às 11:09

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quarta-feira, 18 de junho de 2008

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Uma escola quase perfeita

Achei a escola para o Dudu! Agora vai!
Depois de minhas esperanças com relação à Montessori frustradas pela falta de vaga, voltei a procurar uma escola para o Dudu.

Como a Lílian, mãe do Nicolas me descreveu, a mãe-muito-exigente voltou para seu trabalho de campo. Eis abaixo minhas conclusões das escolas de número 11, 12 e 13.

Escola Anjo da Guarda. Fui recebida por uma atendente que foi logo informando: não há vaga! Mesmo assim, pedi à moça para ver a escola, mas senti uma certa má vontade da criatura. Como toda escola católica, essa era extremamente limpa, organizada e gradeada. Vcs já perceberam como as escolas católicas têm muitas grades e cercas? Vejo muito da filosofia da escola em sua estrutura...
*
O espaço era muito bom, tudo bem conservado, um parque gramado enorme, havia piscina, mas não havia parque de areia. Seria uma boa opção para mim se não fosse pelo pequeno detalhe de não haver vaga. Não sei porquê, não fiquei muito animada com essa escola. O ponto negativo que percebi foi a quantidade de alunos por sala: 31 crianças para 1 professora e 1 auxiliar. O preço era bom comparado às escolas que visitei: R$ 428,00 sem lanche.

Escola Sibipiruna. A escola era muito menos azuleijada e concretada que as católicas. O espaço livre era amplo, com muita grama, árvores, um parque de areia, alguns escorregadores e balanços na parte de trás da escola. Não havia piscina ou atividades extras. Parecia uma daquelas escolas “naturebas” que visitei e fui ficando preocupada, rs...
*
Fui recebida por uma senhora de idade, coordenadora, acho, que parecia ter ligado o botão de “mostrar a escola”. A mulher falava muito e lentamente, mas quase nada do que eu queria saber. Ela não se calava um minuto sequer e todas as tentativas que fiz para perguntar algo ela não deixou. Caracas! Isso foi me irritando. Ela passou a maior parte da visita mostrando os trabalhos das crianças pendurados na parede, citando o nome das crianças e suas idades. Eu não queria ficar só nisso, mas a mulher empacou nas paredes. Adoro escolas que coloquem a arte dos pequenos nas paredes, pois assim dá para verificar o que eles fazem nas 4 horas em que ficam na escola, rs...
*
Observando bem os trabalhinhos, comecei a achar que as professoras não sabiam o que estavam fazendo. Os trabalhos não tinham qualidade, eram atividades perdidas, sem elaboração e sem objetivo pedagógico. Por exemplo; havia uma cartolina branca pregada na parede, sem moldura, num canto qualquer, com colagens de presentes para as mães. Tão fraquinho o trabalho da professora que me admirei. O que as crianças aprenderam com essa bobagem, sendo que a professora recortou e colou todas as figuras? Deu a impressão que essa escola não dispunha de material como papéis coloridos, fitas, etc ou que as professoras eram inexperientes.
*
As salas eram médias e a ornamentação pouco caprichada. O ponto positivo era a quantidade de alunos, uns 12 por sala. Gostei de ver as anotações nas agendas das crianças, pois eram bem detalhadas. A mulher continuava falando lentamente e sem parar. Afe! Foi muito enfadonha essa visita, tive vontade de ir embora o mais rápido possível. Aí veio a gota d’água, o Dudu que foi comigo, pediu para brincar no parque de areia. Vcs acreditam que a velha não deixou? Por quê? Ela disse que preferia que ele não fosse ao parque, pois não tinha jogado água nele hoje e estava muito seco. O que não gostei foi do ranço da velha. Não custava nada deixar o menino brincar, depois nem passaríamos por dentro da escola com os pés cheios de areia. Chamei o Dudu e disse: Dudu, a professora não quer que vc vá ao parque. Falei isso na frente da velha e a mulher tentou explicar o motivo ao menino depois dos vários porquês do Dudu.
*
Já viram como deve ser a vida das crianças e dos pais nessa escola, né? Afe! Agradeci e fomos embora. Não gostei da atitude da coordenadora no trato comigo e com o Dudu. Segundo a velha, a escola tinha pedagogia da criatividade e eu não tenho a mínima idéia do que seja isso. O preço era razoável R$ 430,00 sem o lanche.

Escola Golfinho Dourado. Relutei em ir a essa escola por preconceito, rs... Achei o nome da escola ridículo e pensei que deveria ser uma escola vagabundinha, rs...Foi a última que visitei e a que acabei escolhendo para matricular o Dudu. Viram? Fui muito bem recebida pela atendente e o que mais gostei na escola foi o “clima”. Todas as funcionárias tinham a cara boa e as crianças da idade do Dudu estavam soltas e alegres. Adorei a professora que seria do Dudu, se ele estudasse pela manhã, mas ele ficará a tarde. A moça toda despachada, tinha um sorriso largo no rosto e assim que nos viu, abriu sua sala chamando o Dudu para brincar. O Dudu deu a mão para a tia, sentou-se numa cadeira e foi pintar uma atividade. Vcs acreditam que nem precisei entrar com ele? Fiquei do lado de fora, esperando o menino chorar. Ele nem chorou e tive que chamá-lo para ir embora! Rs...
*
As salas eram razoáveis e o melhor, parece que de tarde há menos alunos no maternal, uns 12. Possui um parque gramado, um parque emborrachado, piscina de bolinhas, cama-elástica, pimbolim, sinuca e piscina. A piscina é horrível, pois algum inteligente fez paredes em volta dela e um teto. Ficou uma coisa esquisita, rs... As atividades extras são: judô, capoeira, natação e informática. O preço varia de R$ 50,00 a R$ 70,00 por atividade para crianças no esquema normal. Os brinquedos do parque são legais, mas precisam de pintura, na verdade a escola toda precisa. Não que esteja acabada, mas poderia melhor o visual com uma simples mão de tinta. De resto é bem organizada e possui berçário também.
*
Como eu disse antes, nas escolas que visito procuro também sala para o Guilherme, visto que a babá pode nos abandonar a qualquer momento e preciso de um plano B. Perguntei à professora o que crianças da idade do Guilherme faziam e ela me passou as atividades da semana. Cada dia eles desenvolvem uma área: motricidade, coordenação, relacionamento, etc... Exemplo das atividades para o Guilherme: bola dura/bola macia, encher uma pichula com grãos de feijão, meu/seu (trocar brinquedos), nomes das partes do corpo, etc. Adorei, pois pela primeira vez, quando pergunto o que as crianças fazem na escola, alguém me mostra algo concreto. Normalmente, falam coisas genéricas que não me dizem nada.
*
O melhor é que essa escola é próxima da minha casa e custa R$ 409,00 (a mais barata até agora) com o lanche e o jantar incluídos. Outra facilidade é possuir vários horários: integral, especial (12h-18h) e normal (14h-18h). Colocarei o Dudu de 14h-18h, mas se precisar poderei usar o horário de 12h-18h. Tudo de bom numa eventualidade. Não é a escola dos meus sonhos, mas é a melhor custo-benefício até o momento, além de não ser religiosa, uma vantagem em minha opinião. A pedagogia é mista, seja lá o que isso for. Melhor preço até agora: R$ 409,00.

Irei novamente à escola escolhida para conversar com a coordenadora e verificar se o Dudu poderia entrar na sala das crianças de 3 anos, visto que a classe de 2 anos possui bebês ainda em fase de fraldas e chupetas. Problema, crianças que fazem aniversário em setembro... Vamos ver se a coordenadora é mente fechada ou não.

Depois colocarei a foto da atividade que o Dudu fez com a professora.

Beijos a todas.



Às 13:54

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terça-feira, 10 de junho de 2008

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Férias no Ceará 2008
*
Obrigada pelas figas, deram certo! Rs...
As férias foram muito boas, tanto que eu ficaria mais uns três dias. Normalmente, eu torço que acabe logo as férias para eu voltar para casa.
*
1ª Conclusão. Não há descanso nas férias com crianças pequenas e nenhuma babá, avó ou parente. Nos divertimos muito, comemos demais (eu e o Rubens) e não descansamos nada, rs...
*
Pai nota 10. O Rubens foi excepcional no cuidado com os meninos, estou orgulhosa do maridão, rs... Alguns picos de nervosismo (mais meu), mas tudo dentro do normal, rs...
*
Primeiras noites. O Dudu chorou nas duas primeiras noites querendo voltar para casa, para sua cama, mas depois muuuuuita conversa e algumas broncas, se aquietou e dormiu, rs... Haja paciência...

A foto acima é da Praia da Fontes em Beberibe/CE.

Depois de duas gravidezes até que não estou tão ruim, né? Rs... Olha, não fiz Photoshop na foto, tá?

Tudo bem que não coloquei nenhuma foto de perfil, pois aí já seria demais... a barriga não fica bem nesse ângulo...rs... Fica é uma coisa horrorosa...rs...

O Rubens insistiu em tirar a foto acima, mas estava um calor horroroso, o Guilherme choramingando e o Dudu teimando. Meu sorriso forçado diz tudo. Nessa hora, tive vontade de largar meninos e marido e voltar para o ar condicionado do hotel, rs...

O Dudu fazendo pose para a foto:
Nosso quarto com vista para o mar, Rubens, Dudu e seus caminhões:

Animais. Durante o dia os meninos corriam atrás dos calangos, dos carangueijos e das "marias-farinha". À noite, pegavam tudo quanto é sapo que aparecia. Lógico que eu nem chego perto das tais gracinhas, mas meu marido herpetólogo se "amarra" em incentivar a ciência, rs...
*
Na foto abaixo o Dudu segura dois sapos cururu, foi uma sensação:

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Alimentação. No final das férias, o Dudu começou a se sentir mal com dor na barriga. Nada de diarréia, vômitos ou febre, somente dor. Também, 11 dias à base de azeitonas e batatas fritas... Dessa vez não me estressei com o quesito alimentação, mesmo os meninos comendo no máximo 3 colheradas de comida durante cada refeição.
O interessante é que nem emagreceram, o Guilherme até engordou! Rs...

Dudu no colinho da mamãe.
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Na foto abaixo, a gente alimentando os peixes do lago. O Dudu pedia pão ao garçon a tarde toda para alimentar os peixes. O menino queria pescar, mas depois que quase arrancou meu dedo com o anzol, o proibi de pegar no caniço sozinho. Por mais que eu dissesse ao menino que tivesse cuidado, o Dudu batia a vara na água, na grama, nas cadeiras, além de girá-la com o anzol (fiadíssimo) pendurado, podendo se machucar feio. Foi estressante, pois o menino não obedecia e eu ficava nervosa a cada girada do caniço. Resultado: um tapa no braço do Dudu para que ele obedecesse e confisco da vara de pescar. Afe! Depois disso, só o deixei alimentar os peixes.


À tarde, a maré baixava e formavam-se piscininhas na praia:

Água. O Dudu se comportou muito bem na praia e na piscina. Tive o receio de que ele fosse muito afoito como antigamente (1 ano), mas o menino está respeitando mais a água. Uma criança de 2 anos é a maravilha do mundo: entende o que falamos e obedece mais.

Meus meninos não têm medo de água, pelo contrário, passavam todo o tempo que podiam dentro da piscina. O mar não era a preferência por causa das ondas.


Ele se esbaldou correndo numa grama sem coco de cachorro:
Lindo da mamãe:
Brincando no pimbolim:

Na foto acima, o Dudu está chorando depois que o Rubens puxou suas orelhas por ter arremessado intencionalmente a bolinha do brinquedo nos cactos. Não conseguimos recuperar a bolinha e o Dudu ficou proibido de brincar novamente. Que raiva nesse dia! O menino teimou até dizer chega.
*
Felicidade:

Minha Mãe. O Dudu voltou das férias com uma nova maneira de nos chamar: eu virei a "Minha Mãe" e o Rubens virou o "Meu Pai". Não sei de onde o menino inventou essa, mas ele dá uma entonação engraçada e todo mundo ri do jeito de falar do menino, rs...

Refeições. A parte mais cruel das férias... Como eu imaginava, foi muito difícil... Após encontrar uma mesa, pedíamos a refeição. Inicialmente, os meninos ficavam sentados, entretidos em jogar os talheres e saquinhos de açúcar/sal/adoçante no chão - especialidade do Guilherme, ou abrir, comer e se lambuzar de açúcar - especialidade do Dudu. Muito antes que a comida chegasse, o chão já mostrava os "ferimentos de guerra", rs...

Os meninos ficavam sentados na cadeira 5 minutos contados no relógio, fazendo as atividade que descrevi, depois disso desciam para "conquistar" o restaurante. O Dudu ia conversar com os garçons/cozinheiros e tentar mexer em alguma louça do buffet. O Guilherme ficava engatinhando na passagem do buffet.

Tentávamos controlá-los, mas eles choramingavam, reclamavam, tentavam quebrar alguma coisa, enchiam a paciência. Aí, desistíamos. Somos fracos mesmo.

Nossa mesa e os arredores ficavam tão emporcalhados no meio da refeição que dava até vergonha nos primeiros dias - depois me acostumei.

Confesso, que se eu não tivesse filhos e visse a conclusão de nossos almoços/jantares, realmente ficaria horrorizada. Provavelmente eu diria que meus filhos nunca fariam tal bagunça, rs... Devo ter falado isso no passado e por isso, hoje estou pagando, rs...

O Guilherme jogava tudo no chão. Fora a comida que cuspia e os sucos/água/refris que derrubava. O caos! Nos sentávamos bem longe das outras pessoas. Eu detesto isso de bagunça em restaurante, mas depois de policiar e brigar um milhão de vezes sem resultado, desistia.

A comida chegava. Êba! Êba para quem? Sem sucesso tentávamos fazer os meninos comerem alguma coisa. Argumentos, ordens, pedidos, ameaças, chantagens, nada adiantava além das 3 colheradas. Depois das colheradas sofridas, os meninos ficavam indomáveis e não tínhamos como prendê-los. Assim, desciam das cadeiras novamente. Nesta hora, eu "entregava a Deus", rs...

Nossas refeições (minha e do Rubens) eram interrompidas de segundos em segundos pelos motivos mais variados: Guilherme fugindo do restaurante, Dudu entrando na cozinha, Guilherme subindo num cavalete, Dudu subindo no parapeito das janelas, Dudu querendo fazer coco, Guilherme com a fralda cheia de coco. Nada pode ser pior que isso, pensei. De repente, ouvi o grito: o Guilherme foi pisoteado por uma senhora! Era o que tava faltando para completar o "circo dos horrores durante o almoço", rs... Foi "froide"! Acho que nunca comi comida tão fria em minha vida, rs... Nosso quarto era bem longe do restaurante! Afe!

Após alguns dias, os garçons e garçonetes se compadeceram de nossa situação e pediam para olhar os meninos enquanto comíamos. Legal, né?

Apesar de tudo, até que mantive minha sanidade, afinal, fiz um programação mental intensa antes da viagem, rs... Mesmo a comida esfriando, me acabei de comer, rs...

*
Mr. Simpatia. Como todos já estão cansado de ler, o Dudu continua exercitando sua habilidade de conversar com outras pessoas. Nos primeiros dias, fez amizade com todos os garçons e pessoal do hotel. Todo mundo conhecia o Dudu e perguntava por ele. O menino chegava para qualquer desconhecido e puxava assunto. O que estava fazendo, o que era, como fazia, além de dar sua opinião e contar as "aventuras" com os carangueijos da praia. O menino falou mais que "pobre na chuva"! Confesso que isso era um alívio para nós quando queríamos almoçar. O menino "alugava" algum garçom e tínhamos segundos de paz para comer, rs...

Orgulho do pai. O Dudu fez amizade com uma menina argentina e seus pais. De alguma forma, o Dudu conseguia brincar e se entender com a garotinha que só falava em espanhol. Num dia, o Dudu viu um brinquedo do lado de fora do chalé da garotinha argentina e insitiu com o Rubens para brincar. O Rubens disse que ele precisava pedir à menina, a qual se encontrava jantando no restaurante. O Dudu não esperou ninguém, foi direto ao pai da menina argentina tentando explicar que queria brincar com o tal brinquedo. O homem sem entender nada falou com a mulher e de longe parecia que nenhum dos argentinos entendia o que o Dudu falava. Não sei como, o Dudu conseguiu que a menininha descesse da cadeira, segurou sua mão e a levou até o chalé. Dá para acreditar num menino desses? Rs... O Rubens e a mãe da argentina saíram no encalço dos fugitivos, achando graça do despreendimento e esperteza do Dudu. Não preciso dizer que o Rubens ficou que nem cabia em si de tanto orgulho, rs... Meu marido dizia o tempo todo: Esse é o meu filho!

No geral, o Dudu se relaciona muito bem com crianças da sua idade que sejam como ele, boazinhas. Isso aconteceu com o filho de um casal conhecido que encontramos lá. E outra, o Dudu não precisa de nenhum adulto como porta-voz, ele mesmo resolve seus problemas. Tenho muito orgulho do Dudu por essa característica, como ele pode ser assim com apenas 2 anos de idade?

Tolerancia às férias. Descobri uma característica no Dudu que se parece comigo. Ele tolera ficar apenas alguns dias longe de sua casa e suas coisas. No 8º dia das férias, o menino chorava com mais frequência pedindo para voltar para casa. Eu também sou assim, meu sonho é levar minha cama nas viagens de férias, rs... O Dudu não tem espírito nômade como o meu marido.


2ª Conclusão. Quando se vive intensamente com o filho, a psicologia da palmada é inevitável. Cuidar 24h dos meninos me fez rever meus conceitos da teoria da não palmada. Gente, não consegui. Nas férias, o Dudu ganhou 3 tapas no braço e um bocado de ameaças. Antes que eu me sentisse péssima, o menino aprontava novamente e o sangue subia. Difícil!
Acho que os psicólogos que inventaram essa história, nunca ficaram 24h cuidando do filho teimoso. Nas condições normais de temperatura e pressão, em que trabalho 40h semanais e fico pouco tempo com os meninos, realmente a psicologia funciona.

Afinal, quando chego em casa pego só o filé dos meninos. Ambos estão alimentados, banhado, com agitação reduzida e muuuita saudade. Assim é fácil, não dar palmadas e raramente usar o recurso do castigo.

Contudo nas férias... passei 20 dias CUIDANDO dos meninos. Todas as horas difíceis do dia estávamos juntos: refeições, banho e sono. Durante a ginástica para fazê-los comer as 3 colheradas de comida nas refeições, na hora de tentar vestí-los após o banho, na irritação vespertina antes do cochilo e na irritação noturna por não querer dormir.

As horas difíceis, estão sempre acompanhadas de choramingos, reclamações e muita teimosia. Cansa ter que convencer as criaturinhas, o tempo todo a fazer o que se precisa.

- Vamos fazer xixi, Dudu? (ao acordar de manhã - largou definitivamente as fraldas noturnas)

- Nããããão (choraminhando e gritando)

- Vamos escovar os dentes, Dudu?

- Nããããão (choraminhando e gritando)

Tudo que precisávamos fazer, o menino logo gritava e choramingava. Isso cansa, viu!

Aí, juntando a chatice com a teimosia dá em: mãe estressada. Em seguida, o Dudu empurrou a porta do quarto com toda a força que conseguiu, por milímetros não acertando o rosto do Guilherme. Aí, não teve outra, lasquei o tapa no braço do Dudu que gritou de raiva e se jogou no chão. Afe! Ele sabia muito bem o que estava fazendo, pois já ficara várias vezes de castigo por esse motivo.

Passada a raiva, antes que eu me arrependesse, o menino aprontou outra teimosia e deixei minhas neuras prá lá me dando as boas vinda ao mundo das palmadas. Fazer o que?

Beijos a todas e agradeço novamente a torcida. As férias foram bem divertidas!




Às 05:52

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