<BODY> ~*~* Meu Bebê Dudu *~*~


Dudu




Meu filhinho Eduardo nasceu no dia 17 de setembro de 2005, às 1h 40, em Brasília/DF, pesando 3,915kg e medindo 51 cm, um garotão com certeza! Hoje ele está às vésperas de completar 2 anos. É um menino muito ativo, carinhoso e inteligente. Uma maravilha!


1º Blog – Gravidez
2º Blog – Parto
3º Blog – Vida de Bebê
4º Blog – Até 1 Ano



Mamãe




Meu nome é Catarina e sou autora desde blog que começou em 29/5/2005. Aqui estão registradas as experiências de uma mãe de primeira viagem muito feliz desde a descoberta da gravidez em 9/1/2005. Na época eu tinha 28 anos e 6 anos de casada com o Rubens, pai do Dudu. Deixo aqui nossos momentos de alegria, ansiedade, paz e luta para eternizá-los na memória dos que lerem este blog.



Papai




Este é o pai do Dudu e meu marido com quem sou casada desde maio/1999. Ele é um pai muito carinhoso e presente.



Irmão Guilherme




:: Blog do Guilherme



Na Barriga




A gravidez do Dudu foi o período mais feliz e pleno de toda a minha vida. A felicidade em estar grávida era tanta que todos os desconfortos foram recebidos com alegria. Fiquei grávida por 40 semanas e 3 dias, engordei 17 kg e aprendi bastante sobre gravidez e parto. Tivemos uma doula que nos ajudou muito antes, no dia do parto e depois dele, a querida Clarissa Kahn.



Parto




Senti as primeiras contrações às 10h 30 do dia 16/9 no trabalho, onde fiquei até às 17h. Minha intenção era ficar o maior tempo possível em casa evitando assim intervenções desnecessárias e assegurando a chance de ter um parto normal. Desde que engravidei meu sonho era trazer o Dudu ao mundo da forma mais natural possível. Assim, naquele dia senti a dor mais maravilhosa que existe e num turbilhão de emoções o Dudu nasceu após 6 horas de trabalho de parto ativo. Como foi fantástico sentí-lo sair de mim! Depois desse dia tive certeza que eu era capaz de tudo na vida e me sentia uma vencedora de maratona. Obrigada, Dudu, por ajudar a mamãe nesta hora tão crítica.



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sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Nossa árvore de Natal


Olá amigas!
Nesta época do ano tudo fica tão bonito, pois os enfeites de Natal se espalham por cada casa e rua da cidade. Adoramos o brilho, as luzes e os enfeites de Natal, parece que o espírito de festa nos contagia.

Bom, este ano eu já havia decidido não montar árvore de Natal lá em casa, pois ano passado ela durou exatamente três dias! Dias de muitos "não pode", "solta", "saí daí" e "pára de mexer" até que a paciência acabou. O Dudu não se contenta em olhar, ele “precisa” virá-la de cabeça para baixo e ninguém o segura quando quer mexer em alguma coisa.

Contudo...

Ontem cheguei do trabalho e os meninos brincavam de pular em cima da cama. O Dudu virou pra mim e fazendo um monte com edredons, na forma de um triângulo, disse que era uma árvore de Natal, que iria enfeitá-la. Achei engraçado e depois fiquei com pena do menino, pois pensei: - Poxa, tenho uma árvore e bolinhas guardadas e o pobre do menino fazendo a sua própria com edredons, ô mãe ruim que sou! Tadinho, ele merece uma árvore de Natal! Inicialmente pensei em mostrar só umas bolinhas.

- Dudu, a mamãe vai te mostrar uns enfeites de Natal. Peguei algumas bolinhas e dei ao menino jurando que ele se contentaria. Melhor, peguei o pisca-pisca, o liguei e o colei na parede da sala com fita adesiva, o mais alto que pude, para os meninos não a pegarem (sonho meu...). Imediatamente, o Dudu começou a pedir a árvore de Natal, a dizer que iria enfeitá-la e blá, blá, blá... Aquela insistência básica dos meninos de dois anos que fazem nossa cabeça rodar.

Minha cabeça rodando, resolvi procurar a árvore. Imediatamente, um vozinha interior me disse: - Vc vai se arrepender... Vcs acham que a escutei? Peguei a tal da árvore, enorme, com seus 2 metros e pouco, linda, verde e feita na China. Ou seja, solta aqueles fiapos verdes, ela deve ser tão parecida com a natural, que até solta as folhas. Eu havia esquecido disso... era um dos motivos para não montá-la. Hoje, me arrependo de ter comprado uma tão grande, só dá trabalho. Meu sonho de árvore hoje, é uma que fique presa no teto e seja de uns 50cm no máximo, rs...

Montei os pés da árvore, encaixei as três partes, coloquei algumas bolinhas e falei para o menino continuar arrumando a árvore. Enquanto isso, fui fazer o jantar e o almoço do dia seguinte. Em menos de 30 minutos o Dudu arrastava a árvore pela casa como o homem troglodita arrastando a mulher pelos cabelos...rs...

O arrasta-arrasta durou alguns minutos, o suficiente para a árvore parecer cortada com machado e as “folhas” espalharem por toda casa. A sala que já estava um caos por conta dos brinquedos que o Dudu espalhou pelo chão, agora ficara completa, eram bolinhas de Natal e fiapos espalhados onde a vista alcançasse.

E podia piorar... O gato começou a comer a árvore de Natal e a vomitar pela sala. Isso me lembrou outro motivo para não ter árvores de Natal: meu gato surtado, acha que plástico verde é a mesma coisa de folha e se dana a comer, dando como resultado vômito na casa toda (ele não se contenta em vomitar num só lugar, sai batizando todos os cômodos). Afe!

Dá para ter sanidade assim? Sem empregada, fazendo comida, tentando fazer com que o filho pareça um pouco civilizado e aturar um gato maluco sujando tudo! Vcs estão rindo? O trem é feio!

O sonho de árvore de Natal foi abaixo, os pés da coitada foram arrancados pelo Dudu e transformados em rampa para os carrinhos entrarem no caminhão-cegonha. Rs... O menino achou uma utilidade maior para, a essa altura, a “maldita árvore de Natal”! Deu vontade de tocar fogo naquele trambolho e jogá-la o mais longe possível da gente. Rs... Acho que pirei, né?

A bagunça poderia ser maior se o Guilherme não estivesse dormindo. Pensando agora, era melhor a gente ter ficado com a “árvore de edredons” Este ano a árvore de Natal durou 30 minutos mais ou menos. Direi ao Dudu que árvore de Natal, só na casa da vovó. Talvez quando eles tiverem uns dez anos, nossa árvore de Natal sobreviva até o dia 6 de janeiro. Rs...

Tive uma idéia: fazer uma árvore de Natal de papel laminado e colá-la na parede, igual ao do jardim de infância, o que vcs acham? Rs...
*
Beijos a todas e obrigada pelos recadinhos.



Às 12:11

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segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Muito difícil saber...

Olá amigas!

Os meninos estão bem, só o Guilherme que está com uma diarréia devido ao nascimento dos dentes, eu acho.... Não teve febre e continua pimenta correndo pela casa como nunca. Rs...

O Rubens decidiu colocar os “macaquinhos” de novo na natação, pois a água da academia agora é salinizada e não mais com cloro. O Dudu havia saído por conta da dermatite atópica que piorava toda vez que entrava em contato com o cloro. Só quero ver o Guilherme, rs... Acho que vai chorar na hora do mergulho.

No fim de semana, li uma reportagem da revista Época sobre crianças superdotadas e me interessou muito as características delas, pois as reconheci no Dudu. Sinceramente, um filho superdotado não é meu ideal de consumo, pois parece que essas pessoas têm muita dificuldade para relacionamentos sociais. Resultado: fiquei preocupada e fui me informar com o professor Google.

Encontrei um texto no site http://www.talentocriativo.com.br/ que achei bem interessante e dá algumas características das crianças superdotadas nos primeiros anos de vida:


"Como reconhecer se o seu filho é um superdotado.
*
Ellen Winner5 considera que crianças com alto QI (academicamente superdotadas) podem
apresentar, nos primeiros cinco anos de vida, algumas características que podem vir a ser percebidas
por pais atentos ao seu desenvolvimento. Entre os primeiros sinais, ela destaca:

_ Maior tempo de atenção e vigilância, reconhecendo seus cuidadores desde cedo – isso mesmo, o menino sempre dormiu pouco;
_ Preferência por novos arranjos visuais – não sei o que é isso;
_ Desenvolvimento físico precoce: sentar, engatinhar e caminhar antes do normal – andou sozinho com 10 meses;
_ Linguagem adquirida mais cedo, rapidamente progredindo para sentenças complexas;
apresentando grande vocabulário e estoque de conhecimento verbal – fala muito bem desde 1 ano e meio;
_ Super-reatividade: apresentam reações muito intensas a ruídos, dor e frustração – fica desesperado de frustração quando não consegue empilhar quinhentos brinquedos;
_ Aprendizagem rápida, com instrução mínima (pouca ajuda ou estímulo de adultos) – ele vê uma vez e aprende;
_ Curiosidade intelectual, com elaboração de perguntas profundas e persistência até alcançar a informação desejada - ok;
_ Alta persistência e concentração, quando estão interessadas em algo – é incomum estar interessado em algo, mas quando acontece se concentra muito;
_ Alto nível de energia, que pode levar à hiperatividade, quando são insuficientemente
estimuladas (às vezes necessitam de menos horas de sono do que o normal para a idade) – precisa dizer?;
_ Interesses quase obsessivos em áreas específicas, a ponto de se tornarem especialistas nestes domínios – obcecado por caminhões, só fala neles e brinca com eles o dia todo. "

Sabem quantas dessas características eu localizei no Dudu? Todas. Só não entendi o que vem a ser a segunda. Bom, diante disso, mandei um e-mail para uma doutora da Associação Brasileira de Altas Habilidades e ela me disse que ele era muito novinho para dizer se tem a tal “característica”:
“Pode ser um amadurecimento mais cedo de algumas células nervosas e depois,
com mais idade, suas habilidades não se destacarem dos demais. Claro que
é preciso acompanhar e estimular seu potencial.”

Como uma boa mãe “tantan”, continuo preocupada, rs... Pra variar... Fico me questionando se não estou maluca, com a corugisse nas alturas, vendo coisas que não existem. “Ai, que mulher ridícula, acha que o filho é o próprio Einstein!” Mas ao mesmo tempo, e se eu não der atenção a uma característica tão importante como esta? Se o Dudu tivesse algum retardo, eu não correria atrás? Será que fingir que não é nada, eu estaria subestimando a inteligência do meu filho? Muito difícil saber... (frase que o Dudu usa às vezes, rs...).

Pelo menos, percebi que o Dudu pode não ser hiperativo como cheguei a pensar algumas vezes, mesmo a médica dizendo que ele não era. Vai que o menino é inteligente demais para ficar parado, né? Tomara isso.

No mais, tudo legal com meu “gênio”, mãe é bicho besta mesmo! Eu só quero que ele seja feliz e normal, nem mais, nem menos.

Volto com novidades sobre o aniversário do Guilherme.



Às 12:39

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quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Quilos de notícias

Desculpem-me o sumiço, mas estou numa correria louca no trabalho e em casa. Até hoje eu estava sem empregada, a Hebe foi mandada embora em 8 dias. Dessa vez a culpa não foi minha, meu marido se estressou com a mulher e a dispensou... uma história que contarei depois.
Passamos o feriado em Pirenópolis e tenho algumas impressões para relatar sobre viagem com crianças pequenas, rs...
Por estar em jornada dupla, trabalho e tarefas domésticas, pouco tempo me sobrava para vir contar as coisas. Não que elas deixaram de acontecer, mas não consegui vir conta-las.

Cheguei em casa na sexta-feira retrasada e senti logo um clima estranho. Meu marido estava em casa, minha sogra e a babá andavam de um lado para outro feito baratas tontas e os meninos, pra variar, tocavam o maior terror, rs... Peguei o Guilherme no colo e rumei para o escritório procurando meu marido quando escuto uma ordem: Leva o Guilherme daqui que preciso conversr com a Dona “Hebe”. Gelei na hora por pensar que ela poderia ter estragado o mais novo brinquedinho do meu marido: seu computador de maçã. Nisso, Dudu corria pela casa e as baratas também, rs... – Dona Hebe, venha cá! Este escritório está imundo! O chão da casa está sujo e a caixa de areia do gato está fedendo há 4 dias! A senhora não a limpou por que? Isso é uma absurdo e blá, blá, blá...

Nesta hora eu já estava no meu quarto com o Guilherme tentando trocar de roupa. Na minha cola, estava a babá, com os olhos arregalados, morrendo de medo do Rubens que brigava com a D. Hebe. Fiquei com vontade de rir, a babá queria se esconder atrás de mim de tanto terror. Ela morre de medo do Rubens, rs... Quando o homem fica bravo, a bichinha falta pular pela janela de medo.

Do meu quarto ouço a voz do Rubens aumentando: - Dona “Hebe” estou falando com a senhora, não vire as costas para mim! Me respeite! E blá, blá, blá... Olhei para a babá e esperei que entrasse em colapso, pois seus olhos já não tinham como arregalar mais... Confesso que foi engraçado... Aí, é que ela não desgrudou de mim, rs...

Em poucos minutos o Rubens veio até mim furioso, dizendo ter dispensado a D. “Hebe”. Eu concordei que não tinha desculpa para a casa estar tão suja e desarrumada. Moro num ap pequeno, com um banheiro somente, piso em cerâmica, sem tapetes ou cortinas e quase nada de móveis. Realmente, a folgada não fazia nada o dia todo. Adivinhem de onde ela era? Do Piauí. Tenho um azar danado com empregadas do PI.

O problema dela era a insubordinação, por ser mais velha, achava que só devia fazer o que lhe conviesse e não acatava nossas ordens, fora a preguiça e a falta de iniciativa total e completa. No dia anterior, ela não fizera nada de legumes para o jantar dos meninos mesmo a geladeira estando cheia. Cheguei em casa e me estressei quando soube que os meninos jantaram somente arroz, feijão e frango, pois a preguiçosa da D. Hebe não fizera nenhum vegetal. Havia brócolis, baroa, quiabo, vagem, milho e outros entopindo a geladeira. Peste! Mesmo os meninos não comendo alguns vegetais, sempre os ofereço. Em toda refeição, coloco no prato deles pelo menos 2 tipos de vegetais refogados e mais a salada crua. A babá pediu que a infeliz cozinhasse e a topeira deu uma de “joão-sem-braço” e não fez nada. Que raiva! Reclamei com ela, mas parecia que não escutava. Assim, meu marido deu um jeito de acabar com essa história que não daria certo mesmo. Desde o começo, minha intuição dizia que ela era muito cheia de desculpas para tudo e não daria certo. Assim, resolvi só procurar outra empregada depois do feriado, já que ficaríamos fora de Brasília por 4 dias.

Viagem à Pirenópolis. Foi 40% divertido e 60% “Hard”. Os meninos adoraram a piscina da pousada e a água da cachoeira. Meus macaquinhos são loucos por água independente da temperatura. Até o Guilherme entrou sem medo na água “congelada” da cachoeira, todo maluquinho, se eu deixasse o menino se afogava de tanta vontade de “nadar”. Na banheira, o bebê enfia a cabeça na água como se mergulhando igualzinho ao Dudu na mesma idade. O Dudu aprendeu a saltar na piscina imitando um menino mais velho com ajuda do Rubens. A piscina era tudo de bom! Não gostei muito da cachoeira, pois havia muitos insetos e a toda hora eplastávamos os meninos com repelente. Ah, a hora de dormir foi bem tranqüila, mais até do que eu imaginava.

Por ser um local muito “natural”, passávamos repelente nos meninos o tempo todo. Isso ajudou muito, pois não foram picados por insetos e não tiveram alergia. Eu é que estava um pouco “baqueada” por conta de uma gripe que começou na noite anterior à viagem.

Normalmente, planejamos todos os detalhes de nossas viagens, listamos tudo, pensamos e repensamos cada item. Contudo, dessa vez, não deu tempo de deixarmos nosso “espírito sistemático” fluir, pois sem empregada, o dia a dia já era trabalhoso demais para eu me preocupar com a viagem. Decidimos viajar mesmo na quarta-feira à noite e arrumamos as malas na quinta-feira pela manhã.

Aconteceu um fato que me deixou muito chateada comigo mesma. Na quarta-feira à noite, enquanto eu e a babá corríamos de um lado para outro tentando separar as coisas dos meninos para a viagem, o Dudu, com toda força, deu uma de “Zidane” na cabeça do Guilherme. O Guilherme caiu de barriga pra cima no chão, batendo a cabeça no piso. Fiquei fora de mim, eu estava nervosa arrumando as coisas, gripada, tentando controlar a bagunça dos meninos e ao mesmo tempo arrumar as malas. Lasquei um tapa no braço do Dudu. Foi por impulso e no calor da raiva, mas me arrependi muito. Não quero que o Dudu tenha medo de mim e sempre pensei em não discipliná-lo com base em castigos físicos. Depois da confusão, coloquei o Guilherme para dormir e fui que nem um cachorro arrependido pedir desculpas para o Dudu. – Dudu, desculpa a mamãe por ter batido no seu braço? Eu não gosto de bater em vc e fiquei triste comigo mesma por ter feito isso. O menino disse: - Dicupo mamãe! E me abraçou. Eu falei pra ele que ele tinha um coração bom e sabia perdoar as pessoas. Eu gostaria que os meninos tivessem facilidade em perdoar, pois é ruim não conseguir perdoar. Eu não sou do tipo de pessoa que perdoa fácil e sofro com isso e disso. Até tento, mas tenho muita dificuldade. Será que tem um jeito de ensinar os filhos a perdoarem?

Fomos à Pirenópolis, com o carro repleto de malas e badulaques dos meninos. Digo isso, pois nossas coisas ficam muito restritas quando temos crianças. Levei 3 mudas de roupas para mim e 3 para meu marido. Já para eles...umas 8 mudas para cada, fora os panos, mamadeiras, brinquedos, etc...
No geral o passeio foi bom, mas tivemos horas críticas como a hora das refeições nos restaurantes. Realmente, meus meninos não estão prontos para “comer em sociedade”. Que tormento esses dois macaquinhos nos restaurantes! Como senti falta do DVD para entretê-los! Eu que abominava a idéia de criar meus filhos assistindo TV na hora das refeições, me rendi à praticidade. Coloco o DVD, prendo os meninos nas cadeiras e eles comem. Às vezes, nem vêem o que coloco nas suas bocas, mas pelo menos comem. Estou errada? Pelos teóricos, com certeza, rs...

Chegar ao restaurante era um parto. Dudu teimava e Guilherme choramingava o tempo todo. Entrar no carro, prender os meninos, ligar o ar condicionado era meu maior alívio.
Em resumo, no restaurante eles não comiam nada vezes nada e eu ainda me aborrecia. Pedíamos a comida, mas esperarem quietos, sentados, não estava nos planos dos meninos. Fazíamos uma ginástica danada para que eles esperassem a comida com um mínimo de civilidade. Difícil! Enfim, a comida chegava. Primeiro os meninos, enquanto eu dava comida ao Guilherme, a babá dava ao Dudu e o Rubens tentava comer para o posterior revezamento. Contudo, Dudu não queria comer, ele pedia batata frita, guaraná, balinha, qualquer coisa. Se insistíssemos, o menino retirava com a mão a comida que colocávamos em sua boca, fazendo a maior melequeira. O Guilherme, que poderia ser o quietinho da história, começou a choramingar e provocar vômito enfiando os dedos na garganta. O bebê queria caminhar pelo restaurante. A essa altura eu já estava bem irritada e prestes a abraçar... Tentamos que os meninos comessem pelo menos um pouco, mas sem sucesso. Dudu choramingava de um lado e Guilherme do outro alcançando tudo na mesa e atirando ao chão. Desisti de dar comida ao Dudu e enchi seu copo de guaraná enquanto o Guilherme aumentava o volume do chororô. Abracei de vez... (Tem um ditado: se está no inferno, abraça logo o capeta...)

Joguei a água da mamadeira do Guilherme fora e a enchi de guaraná. – Toma e pára de chorar! Afe! Para completar, o Dudu tampou os ouvidos e começou a gritar fazendo algazarra. Adivinhem? O Guilherme acompanhou o irmão na gritaria. Que vergonha! Olhei para os lados e vi pessoas rindo achando graça e outras recriminando a cena. Pedi silêncio em vão. A essa altura, ainda sem almoçar, morrendo de fome, eu estava possessa e com vontade de colocar os dois na “Roda”. Disse ao meu marido: - Chega! Peguei meu prato e fui me servir. No caminho, pensei como era desesperador ser mãe, que minha mãe tinha razão, que eu havia me tornado a minha mãe! Agora eu entendia seu constante mal-humor, será que era por isso? Coloquei minha comida com algum pesar pensando na situação, aí, me dei conta que não havia terminado. Olhei para a mesa com os dois “monstrinhos” e pensei em procurar uma mesa vazia para almoçar. Será que ficaria feio eu me sentar em outra mesa bem longe deles? É, seria imperdoável. Então tá, voltei para o meu lugar e engoli minha comida o mais rápido possível já com raiva do meu marido e da babá. Eu só queria voltar para a pousada. Contando até que parece engraçado...isso é por que não foi com vcs...rs...
No último dia, na hora de retornarmos para casa, depois de chegarmos do último almoço no restaurante, falei para os meninos: - Parem de perturbar! Eu só desejo a vcs dois que tenham dois filhos iguais a vocês para verem o que é bom! Fiquei insana por tanta confusão. Concluí que ainda não sou capaz de sobreviver a uma viagem de duas semanas com os meninos mesmo levando a babá. Difícil demais...

Conversando com meu colega de trabalho, ele me tranqüilizou que seus meninos também não comem quando estão fora de casa e isso era normal. Que com três anos, os meninos ficam mais calmos e dá para aproveitar melhor os passeios. Fiquei mais tranqüila ouvindo isso. Vivendo, sofrendo e aprendendo.

Beijos a todas.



Às 13:04

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quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Símbolos


A toda hora fico de queixo caído com a esperteza do Dudu. Ele me vira outro dia e diz:
*
- Mamãe, o “P” é assim... Mostra o dedo polegar virado para baixo e os outros dedinhos fechando um círculo com a palma da mão. Ele me mostrou a imagem da letra “P” usando uma das mãos.
*
Fiquei para “botar um ovo” de tão intrigada de onde o menino havia tirado essa “sacada”... Acho que por ver o “P” no visor do elevador, ele se interessou pela letra e arrumou um jeito de representá-la com uma das mãos. O achei tão inteligente! Daqui a pouco o menino aprende a linguagem dos surdos-mudos e sai por aí conversando, rs...
*
Fiquei até assustada: - Como um menino de apenas dois anos consegue pensar isso?
*
Beijos a todas e estou anos luz atrasada com as visitinhas. Tive problemas com as lembranças do aniver do Guilherme e contarei no blog depois.



Às 07:34

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segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Hebe Camargo

Olá amigas!

Obrigada pelas dicas sobre as empregadas, mas já esgotei o canal das copeiras do meu trabalho, rs... Daqui a pouco, ficarei com o “nome sujo” nas agências de empregadas e nenhuma me aceitará como cliente, rs...

Acho que não, a situação é tão braba que o próprio dono da agência não consegue uma empregada decente pra ele, rs... Será incompetência?

De qualquer forma, com a agência pelo menos não fico mais que um dia sem substituta. Da mesma forma que é fácil para essas folgadas arrumarem emprego, é fácil também encontrar uma substituta tão ruim quanto a anterior. Rs... Só lembro da piada do biscoito, vai um, vem dezoito.

Estou chegando à conclusão que só dispomos de empregadas ruins no universo pesquisado, portanto, a melhor estratégia é trocar sempre. Isso é complicado prá caramba no caso de babás, né?

Em busca de uma empregada já tentei as indicações de familiares, das copeiras do trabalho, da mulher do porteiro, de empregadas do prédio, de babás que conheci no parque e de vendedoras de lojas de sapatos e supermercado. Várias veezs e nos mais diversos lugares eu perguntava: - Moça, vc conhece alguém que queira trabalhar como empregada? Rs...

Percebi uma coisa, a maioria das indicações se baseia em quase nada concreto sobre a personalidade e trabalho da pessoa. São mães,irmãs e tias tentando tirar parentes da malandragem, inserindo-os em qualquer lugar com as melhores das referências: - Fulana é excelente dona de casa, ama crianças e cozinha excepcionalmente bem. A propaganda é fantástica, mas na prática... “Só Jesus na causa”... Essas são preguiçosas, estragam tudo e com pouco tempo pedem para sair, pois é muito mais cômodo morar e comer de graça na casa do parente.

Outras pessoas são “as inocentes” que acham todo mundo coitadinho, basta uma lamentação sobre não ter dinheiro pra comprar comida que logo as convence: – Fulana é ótima e está precisando tanto... Detesto essa frase: “está precisando tanto...”
Quando a gente vê, a tal “precisando tanto” é uma “mala” de carteirinha e o verbo trabalhar passa longe de seu objetivo. Essas são as primeiras a exigir tipos de comidas, horários, aumento e etc... Alguém aí sabe do que estou falando? Rs...

A agência também não garante muito. Quantas vezes ouvi rapaz de lá falando maravilhas sobre as personagens da novela mexicana da minha vida? Hoje, só ligo e peço uma empregada, nem perco meu tempo pedindo muitas informações, pra quê se dai a duas semanas terei a mesma conversa novamente? Estou numa economia danada de conversa, rs...

A sebosa filha do Zé do Caixão foi embora e mesmo depois disso, até hoje ainda estou descobrindo seus mal feitos. Procurei uma panela no armário para cozinhar e adivinhem? Encontrei uma civilização de fungos e bactérias dentro de tão mal lavada. Afe!

Depois de tantas panelas mal lavadas, pelo menos uma coisa ficou “tinindo” de tão bem lavada: minha alma ao dispensar a moça e ver seu espanto ao saber que não levaria um tostão. Como é?

Entreguei o dinheiro da passagem a ela e falei para voltar no dia 25/11 para receber os dias trabalhados. Pô, ela saiu de uma hora para outra, não cumpriu aviso prévio e eu não tinha dinheiro para pagá-la. Cansei de pegar dinheiro no Banco às pressas, pagando juros para dar aos tipinhos que aparecem lá em casa. A moça ficou lívida de susto, acho que planejava um feriado de sonhos torrando o dinheiro que ganharia. Alguém caiu do cavalo... Pelo menos meus danos morais foram pagos ali naquela hora. Ela ficou com tanta raiva que nem deu tchau...

Pensei imediatamente na propaganda da Credicard:
- Mamadeira mofada no lixo: R$ 25,00;
- Calça social queimada: R$ 130,00;
- A cara de espanto da sua empregada sebosa ao saber que passará o feriado sem um tostão: NÃO TEM PREÇO.

Nova empregada. Um novo capítulo da novela A Patroa começou na sexta-feira com nada menos que Hebe Camargo estrelando no papel de empregada. Uma mulher me liga no celular, na quinta-feira dizendo ter sido indicada pela agência e....
- A sra. podia ligar no meu celular, pois estou no orelhão e meus créditos estão acabando...
Pensei: começou mal...
Imediatamente pedi que ela ligasse em minha casa e passei o telefone. Cansei de gastar tufos de dinheiro em ligações para celulares das dondocas, em passagens e em gasolina buscando infelizes no fim do mundo para não ficarem nem um mês.

Ela ligou dizendo estar interessada no emprego e pedi que se apresentasse no outro dia às 10h. A mulher logo arrumou uma desculpa para não ir (será que era por ser feriado? Mas desempregado não está de feriado todo dia?). Não me fiz de rogada, falei para ela ir e que a esperaria às 10h.
Pensei: essa mulher não sei não...

Na sexta-feira, chega a figura. Pensei: “Meu Deus!”
A figura era uma mulher, com aparência de uns 50 e tantos usando uma espécie de mini-saia jeans e uma blusa justa prensando uma senhora “borda de catupiri” que levava na altura da barriga.
Me apresentei, repassei os horários e pedi que começasse. Para a minha alegria, ela disse que não havia ido para começar naquele dia. Não perdi tempo, pedi que vestisse o uniforme e me ajudasse a fazer o almoço. Era só o que me faltava não começar naquele dia... Eu sozinha com os meninos, fazendo almoço, o chão sujo de tudo que o Guilherme não conseguiu apanhar e comer e a “boneca” toda cehia de “nove horas”?
Nem pensar, comece já! Ela trabalhou até 17h, mesmo o combinado sendo até 21h.

Continuo depois...

Obs: Ale, troquei de computador e estou enrolada para te mandar as fotos.



Às 12:58

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