<BODY> ~*~* Meu Bebê Dudu *~*~


Dudu




Meu filhinho Eduardo nasceu no dia 17 de setembro de 2005, às 1h 40, em Brasília/DF, pesando 3,915kg e medindo 51 cm, um garotão com certeza! Hoje ele está às vésperas de completar 2 anos. É um menino muito ativo, carinhoso e inteligente. Uma maravilha!


1º Blog – Gravidez
2º Blog – Parto
3º Blog – Vida de Bebê
4º Blog – Até 1 Ano



Mamãe




Meu nome é Catarina e sou autora desde blog que começou em 29/5/2005. Aqui estão registradas as experiências de uma mãe de primeira viagem muito feliz desde a descoberta da gravidez em 9/1/2005. Na época eu tinha 28 anos e 6 anos de casada com o Rubens, pai do Dudu. Deixo aqui nossos momentos de alegria, ansiedade, paz e luta para eternizá-los na memória dos que lerem este blog.



Papai




Este é o pai do Dudu e meu marido com quem sou casada desde maio/1999. Ele é um pai muito carinhoso e presente.



Irmão Guilherme




:: Blog do Guilherme



Na Barriga




A gravidez do Dudu foi o período mais feliz e pleno de toda a minha vida. A felicidade em estar grávida era tanta que todos os desconfortos foram recebidos com alegria. Fiquei grávida por 40 semanas e 3 dias, engordei 17 kg e aprendi bastante sobre gravidez e parto. Tivemos uma doula que nos ajudou muito antes, no dia do parto e depois dele, a querida Clarissa Kahn.



Parto




Senti as primeiras contrações às 10h 30 do dia 16/9 no trabalho, onde fiquei até às 17h. Minha intenção era ficar o maior tempo possível em casa evitando assim intervenções desnecessárias e assegurando a chance de ter um parto normal. Desde que engravidei meu sonho era trazer o Dudu ao mundo da forma mais natural possível. Assim, naquele dia senti a dor mais maravilhosa que existe e num turbilhão de emoções o Dudu nasceu após 6 horas de trabalho de parto ativo. Como foi fantástico sentí-lo sair de mim! Depois desse dia tive certeza que eu era capaz de tudo na vida e me sentia uma vencedora de maratona. Obrigada, Dudu, por ajudar a mamãe nesta hora tão crítica.



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quinta-feira, 15 de maio de 2008

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Perebas, viagem e dieta
*
Essa carinha diz tudo:

Os meninos pulam e "bolam" um por cima do outro:
O Dudu voltou a gostar do judô depois de algumas semanas de recusa:


Às vezes toma leite de manhã. Parece que ele me puxou, pois não gosta muito de se alimentar quando acorda.

Dudu no castigo:


Nossa brincadeira: vendo os olhos do menino com uma fralda e entrego uma forma geométrica para ele segurar.
Olhem minha cara de satisfação quando ele acertou:
Ele só confunde o retângulo com o quadrado. Ele fica querendo dizer a cor, aí arranca a venda e abre um sorriso.
Tentando escrever o T:
Nossa casa bagunçada e colorida:
*
*
Dermatite. Dudu está com dermatite atópica novamente. A pele do menino está muito ressecada e ele coça tanto que chega a ferir saindo sangue. Aqui em Brasília entramos na época da seca e do frio, período em que ficamos praticamente 4 meses sem chuva. Junta isso ao monte de alimentos com leite que o Dudu consumiu semanas passadas: sorvete, iogurtes e queijos. Resultado: cotovelos, joelhos, dobrinhas e bumbum feridos de tanto que o Dudu se coça.
Dei a ele um anti-alérgico oral, o Hixizine e aplico um cicatrizador (com anestésico) nos machucados, pois se passar hidratante arde.
Dá a maior agonia ouvir o Dudu se coçando de madrugada. Cruzes! Parece que ele vai arrancar a própria pele!

Gripe com o inverno. O Guilherme está gripado e naquela fase de tosse grossa. Felizmente não teve febre, inflamação de garganta ou de ouvido apesar da gripe ser forte. O nariz está escorrendo menos, mas estava uma pingação sem fim, tanto que usamos umas 8 fraldas de pano por dia durante dois dias. A homeopata passou Bryonia+Phosphorus (gripe+nariz escorrendo) e Allium (tosse). Por minha conta ele já estava tomando Infludo e Erisidorum, ambos hoemopáticos.

Tadinho do Guilherme, numa noite, não dormiu quase nada com o nariz entupido, mesmo a gente colocando soro e dando o Tylenol. Nesta hora, reconheci a grande ajuda do meu marido. Diferente de mim, o Rubens é a paciência em forma de gente nas madrugadas quando os meninos estão doentes. Ele levantou as quatro vezes que o Guilherme acordou chorando e ainda as duas vezes que o Dudu o chamou. Isso enquanto eu ficava deitada, irritada por ter acordado quando finalmente conseguira pegar no sono pela terceira vez na noite, me convencendo que por essas e outras, NUNCA mais engravidaria de novo para NUNCA mais passar noites sem dormir. Rs... O meu problema é que quando acordo, levo muito tempo para pegar no sono de novo, enquanto o Rubens, assim que deita dorme e ronca, rs... Bom pra ele e eu bem gostaria de ser assim. Ele me ajuda muito mais agora que quando os meninos eram bebezinhos.

Escola de doenças. Fico pensando na enxurrada de doenças que está por vir com a ida do Dudu à escola. A homeopata já me avisou que nos meses iniciais de escola do Dudu, viveríamos curando uma doença depois da outra, no Dudu e no Guilherme. Afe! Só de pensar me dá um desânimo... Fazer o quê? Acho que depois da escola os meninos perderão o título de nunca terem tido inflamação de garganta e ouvido até os 3 anos, rs... E eu perderei o as noites de bom sono, rs...



Farei uma programação mental para encarar com mais disposição o que me aguarda, rs...


Viagem ao Ceará. Como gosto do Ceará! Em minha opinião, lá é o melhor destino de praia, depois Bahia e depois Porto de Galinha/PE e Natal. A água quentinha, praias planas a perder de vista, areia fina, nada de pedras, piscininhas naturais, milhares de programas na noite, o paraíso das opções para o turista.



*



Ficaremos num hotel que oferece serviços completos, inclusive para crianças. Apesar de eu ter prometido nunca mais ficar num hotel com criança pequena, depois da desistência da nossa babá, ficamos sem muita opção. Esse hotel promete uma boa estrutura para crianças, vamos ver... Achei interessante a copa do bebê (preparar leite do Guilherme) e o kids clube (brinquedoteca com monitores), fora que podemos contratar a babá no dia que quisermos e o preço é o mesmo aqui de Brasília.

Férias ou operação de guerra? Cinqüenta itens na lista, uma farmácia e uma loja de brinquedos na mala. Além do aparelho de DVD (não tem no hotel) e os trocentos filmes para os meninos assistirem. Será que usaremos os DVDs? Talvez à noite, não sei.



*
Provavelmente pagaremos o excesso de peso... Estou lembrando da abertura do seriado “Sim Querida” da FOX, rs... No total, a bagagem será distribuída 80% dos meninos, 15% equipamentos fotográficos e 5% da Catarina e do Rubens. Rs... Sonho em arrumar um espaço para levar meu secador de cabelo, rs... Será que tem no hotel?



*
Numa mala média, colocaremos os brinquedos, sapatos, latas de Nescau/Neston, mamadeiras, 6 latas de leite de soja (acho que lá não tem) e as fraldas do Guilherme.

O Guilherme faz xixi demais e ainda usa 9 fraldas por dia com 1 ano e 4 meses! Eu pensei que seriam 6 com essa idade. Fralda de menino é diferente de menina, a de menino fica cheia na frente e seca atrás enquanto a de menina enche em toda superfície. Dá dó jogar a fralda metade sequinha fora, mas se não trocá-la, vaza. Pelos meus cálculos serão 80 fraldas, fora as noturnas, isso se eu não conseguir deixar o Guilherme a maior parte do tempo de cuequinha ou sunga. Pensando bem, acho que não desejo esse trabalho de pré-desfralde nas férias...

Levarei um moleton para esquentar meus dois picolés depois da água, rs... Aqui eu uso, mas no Ceará? Será útil mesmo? Ou será mais um item supérfluo na bagagem?

Felizmente, mesmo o Guilherme, come de tudo sem problemas, contudo já me falaram que fora de casa as crianças não comem direito.



*



Programação mental:
“Não esquentar se os meninos passarem os dez dias a base de batata frita, sucos e picolés.”



*



De repente até ganham peso, rs... Eles também têm direito a férias, né? Ou não? Peraí, eles não trabalham, já vivem de férias, rs...

Terei cuidado com camarões para que não fiquem com alergia, eu tenho alergia de vomitar até a alma se como camarões cozidos. Por falar nisso, vai um anti-alérgico a tira colo para qualquer emergência. Nossa mala está para hipocondríaco nenhum botar defeito: anti-alérgicos, anti-gripais, soro fisiológico, homeopáticos, anti-dor estomacal, anti-gases, analgésicos, anti-indigestão e anti-inflamatório. Rs...

Somos complicados, né? Rs... Parece que vamos para LOST, rs...

A maioria das roupas dos meninos que estou levando é composta de regatas+shortes. Algumas camisetas, chinelos e sandálias. Eles viajarão de calça+tênis+jaqueta, num modelito de frio, pois a temperatura aqui está abaixando e o ar condicionado do avião é forte. Por falar em avião, essa será a primeira prova da viagem: os meninos se comportarem durante as 3 horas de confinamento no avião. Estou ficando com medo...rs...



*



Mais uma programação mental:
“Manter o bom humor mesmo que os meninos berrem e me esmurrem por não poderem correr pelo avião.”

*



Tive uma idéia: passarei na distribuidora de doces para garantir uma cota de guloseimas salvadoras, rs... Alguém tem outra idéia?


Férias ideais: ficar sentada debaixo do guarda-sol, sentindo a brisa do mar (não gosto de entrar na água), bebendo cerveja (depois da primeira lata já vejo duendes) e beliscando alguma coisa.



*
Férias reais: rs... Prometo que serei otimista. Que desça sobre mim o espírito da Pollyanna e eu seja feliz para sempre, rs... Vcs podem fazer figa? Rs...


Fim da Dieta. Minha dieta teve dia de começar e tem dia para terminar: 23/5. Comecei a dieta em janeiro/2008 com objetivo de emagrecer 14 kg até setembro, quando sairia de férias. As férias foram adiantadas para maio e sofri conscientemente pelo objetivo maior: ficar bem num biquíni. Rs...






Consegui perder 11kg nesses 5 meses e na semana que vem, estarei de férias até da dieta, com direito a comer tudo que tiver vontade, sem regras. Rs... Afinal, quando voltar, terei o resto do ano para perder o peso que possivelmente ganharei na viagem. Não entendo porque as pessoas estranham quando digo isso, rs...



*



Tem gente que prega contra o efeito sanfona, mas eu não e o encaro com naturalidade, rs... Meu corpo não aceita o peso que meu cérebro deseja, assim, quando eu precisar emagrecer, entro na dieta de novo e pronto. O que não quero é viver comendo que nem passarinho, me regrando o tempo todo, pressionando meu corpo a viver algo irreal. Isso não é vida, não para mim.



*



Quanto à idéia de que reeducação alimentar resolve tudo, para mim não serve, pois se eu já me alimento de coisas saudáveis, vou reeducar o quê? Começar a tomar adoçante e comer peito de frango grelhado o resto da vida? Nem pensar, primeiro considero adoçante um veneno, além de fazer mal ao meu estômago... E só comer peito de frango?



*
Outra, essa noção nutricionisticamente correta de comer várias vezes ao dia não funcionou no meu caso e nem para muita gente que conheço. Quando tentei isso fiz foi engordar. O que de fato funcionou para emagrecer foi “passar fome” = comer pouquinho mesmo.

Saí dos 75,5 kg e cheguei aos 63,9 kg, uma perda de 11,6 kg, sem remédios e melhor, sem exercícios, rs... O ruim é que meus cabelos estão caindo aos tufos e tomarei umas vitaminas para ver se melhora. Por mais que eu me alimente de frutas, verduras, carnes e grãos, a quantidade que eu consumia na dieta não era suficiente para me prover das vitaminas necessárias. É o preço...



*



Estarei por aqui até o dia 20/5 e embarcarei para o Ceará em 23/5, retornando ao mundo virtual em 9/6.



*



Beijos a todas e não esqueçam de fazer figa, rs..



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terça-feira, 13 de maio de 2008

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Coordenação Motora
*
Com 2 anos e 7 meses percebi que a coordenação motora fina do Dudu está melhorando muito. Lembro-me da aversão que ele tinha à pintura e vamos dizer, ainda não gosta muito de pintar. O Dudu não é muito de desenhar, ele gosta é de escravizar os adultos para desenharem caminhões.
*
Um dia, eu trouxe o Dudu ao meu trabalho e o menino conseguiu colocar 3 colegas para trabalharem para ele. É isso que me espanta no menino, como ele pode ser tão carismático? Eu nunca fui assim, acho que o Rubens também não, mas o menino é uma celebridade, tirando o exagero. Onde ele chega, dá um jeito de chamar a atenção e vejo sua satisfação em conseguí-la. Há crianças que chamam a atenção só de apareceram por conta de sua beleza, já o Dudu usa a fala para atrair os adultos.
*
Pois é, neste dia no meu trabalho, enquanto eu trabalhava, vi que 2 colegas construíam um caminhão de caixa de papel e CDs (rodas), enquanto outro colega desenhava um caminhão de abacaxi a pedido do Dudu. O menino monopolizou meus colegas de trabalho! Vcs acreditam? O menino sabe o nome dos 7 colegas que ficam na minha sala e ainda do garçom que traz água e café. Realmente, sinto um misto de admiração e medo da personalidade do Dudu. Meu conceito de criança é aquele serzinho retraído na presença de estranhos e não o contrário. Rs...Eu heim?

Voltando à coordenação, o Dudu está recortando muito bem. Ele está conseguindo recortar o papel bem próximo às figuras, cada vez menores, e sem estragá-las. E a cara dele concentrado recortando? Rs... Ele abre e fecha a boca a cada movimento da tesoura, rs...

Uma das brincadeiras preferidas que fazemos é recortar encartes de propagandas de supermercados para depois colarmos. Escrevo o nome do produto no papel e o Dudu cola. Essa atividade ele ama e fica um bom tempo entretido.

Apesar de ser uma negação para tirar ou vestir suas próprias roupas e sapatos, o menino enfia com muita facilidade o cadarço num brinquedo de madeira com furos, próprio para isso. Vcs perceberam que adoro essas evoluções, né?

Livraria. Continua obcecado por caminhões, mesmo que digamos que ele não pode subir nesse ou naquele caminhão que encontramos na rua, o menino por iniciativa própria pede ao dono para subir e em geral é atendido. Já nem tenho mais vergonha como antes, rs...

Fomos a uma livraria e o Dudu se encantou com um livro de caminhões, na verdade de números que tinha uns caminhões. Não íamos levar nada, mas o menino insistiu que queria uma sacola para levar o livro. Eu disse a ele que só quem tinha uma sacola era o rapaz da loja. Vcs acreditam que o menino colocou o livro de baixo do braço e saiu em busca de um vendedor! Tivemos que seguí-lo e bem despachadamente o menino falou ao vendedor:
- Rapais, vc tem uma sacóia? Eu vou levar o livro dos caminhões! Eu tenho “dinheio” na minha casa.

E ficou alugando o vendedor até concordarmos em levar o livro. Nem na hora de pagar o menino queria soltar o livro, rs...
*
Pensei que iria me arrepender de dar um livro com caneta para ele. Descobri que a caneta escreve e depois apaga ao passar a mão em cima. Mesmo assim tive dúvidas se a caneta não seria usada para fins indesejados como riscar o corpo ou as paredes... Alguém duvida que foi exatamente isso que aconteceu? Rs...
*
Ao observar o Dudu brincando, fiquei entusiasmada ao constatar que o menino aprendeu a circular direitinho as figuras. Além disso, ele já consegue cobrir os desenhos, coisa que eu nem imaginava, visto a heterogeneidade entre Dudu e lápis, rs...
*
O menino está com a mão bem firme para segurar a caneta e escrever num papel super liso. Achei fantástico! Mãe “abestada”, rs...

Depois de “escrever” no livro de caminhões, “pichou” seus caminhões, seus braços e pernas e A MINHA PAREDE! Quase surtei ao ver o caracol desenhado na parede da sala. Resultado: castigo. Felizmente a diarista conseguiu limpar a parede. Ufa!

Minha sala já parece um jardim de infância mesmo, o alfabeto e papéis com sílabas pregados na parede, brinquedos espalhados pelo chão, uma maravilha de bagunça colorida, rs... Pelo menos, acredito que os meninos se sintam bem e sintam que alí é a casa deles. Não esquento mais com casa arrumada de adulto, mesmo se esquentasse não adiantaria. Rs...

Meu herói. O Dudu defendeu o Guilherme com “unhas e dentes” um dia no parque. Bom, enquanto o Dudu estava com a babá no parque de areia, sai de lá com o Guilherme para passear na quadra de esportes.
*
Um garoto grandinho de 5 ou 6 anos, arremessou uma espada de plástico para sua babá, mas acertou o Guilherme por acidente. Fiquei com raiva, mas vi que foi acidental, o que eu podia fazer? Fechei a cara. Sei lá o que me deu.
*
Nesta hora, com o Guilherme em prantos no colo, a babá chegou com o Dudu e foram perguntando o que aconteceu. Eu disse que um menino havia jogado uma espada no Guilherme. Sabem o que o Dudu fez? Começou a resmungar:
- Menino doga (droga)! Bateu no Gui! Vou dar um golpe nele!

O maior xingamento que o Dudu conhece agora é “droga” e toda vez que está furioso chama alguém ou algo de droga. Rs...
Vcs acreditam que o Dudu foi lá “dar um golpe” no menino? Lógico que ele parecia uma mosca perto do menino que nem entendeu o que se sucedia, rs... Mas valeu a intenção de defender o irmão. Achei isso legal!
*
Realmente ele se preocupa com o Guilherme e toda vez que o bebê chora ele pergunta porque o Guilherme está chorando.
Algumas vezes ele tenta consolar o irmão dizendo:
- Nãnã! Não foi nada! Não chora...

Tão bonitinho! O Guilherme já esboçou reação parecida tentando consolar o Dudu numa outra ocasião.

Não quero ir. O Dudu passou 2 semanas desanimado para ir ao judô. Como eu havia lido na internet, o judô para crianças até 11 anos deve ser praticamente uma atividade lúdica. Contudo, o professor mudou a dinâmica da turma para 80% treinos e 20% ou menos brincadeiras. Assim, o Dudu passou a dizer que não queria ir mais ao judô. Mesmo assim eu o levava, pois o Guilherme estava gostando. Quando o Dudu pedia para ir embora eu dizia que não, pois a aula do Guilherme não havia acabado. O Dudu passou 4 aulas somente sentado do lado de fora sem entrar no tatame. Não o forcei a entrar no tatame, mas disse que aquele horário era da aula do judô e ficaríamos na academia até acabar o tempo. Na aula de ontem foi numa boa para o judô. Sei lá, quem entende?
*
Câmeras. Decidi pela milésima vez colocar as câmeras lá em casa, mas agora vai. Aproveitarei as férias da babá para instalar as câmeras, pois não estou confiando na moça como antes. Na sexta-feira, ela nos disse que o Dudu ficara nervoso, chorando muito (minha sogra foi lá naquele dia) mas ela estava com o Guilherme doente no colo e não pode atender ao Dudu. Até aí tudo certo. Só que depois, a moça nos pediu desculpas dizendo que teve que ser áspera com o Dudu.
*
Eu não falei nada, pois o Guilherme berrava querendo dormir e fui atendê-lo. Também estava com raiva do meu marido por ter aberto o caminho para minha sogra ficar a tarde toda lá em casa sem nossa presença. Mas essa história da babá ficou na minha cabeça, o quão “áspero” ela foi com o Dudu? Por que isso agora, depois do incidente da sogra e sua negativa em viajar conosco? Será que são sinais? O Dudu é a mesma criança, fazendo as mesmas coisas... Será que ela está perdendo o controle? Quanta coisa me passou pela cabeça...
*
Hoje, eu estava na cozinha e a Luciana dizia ao Dudu que colocaria o soro no nariz para limpá-lo. O menino começou a chorar e disse:
- Não quéio mais ficar com vc Luciana!
E foi procurar meu marido. Sei que isso não deve ser nada, mas e se ele estiver tentando me dizer alguma coisa?
*
Espero que tudo seja grilo da minha cabeça, por que se eu descobrir que não é, com certeza eu irei para a cadeia.
*
Semana que vem estaremos de férias, falta pouco...
*
Beijos a todas.



Às 12:05

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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Vinho em água

Escola nº 10
Continuando a busca de uma escola para o Dudu, visitei uma que ficava próxima ao trabalho do meu marido. A localização era perfeita e fomos eu, o Rubens e o Dudu visitar a escola Santa Rosa.

Santa Rosa. Bem parecida fisicamente com a Sagrado Coração de Maria. O espaço era bom, havia gramado, areia, quadras e até uma mini pista para simular o trânsito com as crianças. Gostei da biblioteca e das quadras. As salinhas eram totalmente azuleijadas, mas muito claras e ventiladas. Havia somente mesinhas e cadeiras, nenhum ambiente a mais. Tudo muito limpo, o que não podia ser diferente num colégio religioso. Não gostei da cantina, pois só vi balas, pirulitos, chocolates e outros lanches politicamente incorretos para os nossos dias, rs... O Dudu achou R$ 0,50 no chão e foi logo pedindo um geladinho na cantina. Gostei dos espaços da escola e mais ainda do preço. Mensalidade: R$ 440,00 sem lista de material.

Depois da Montessori, as outras escolas perderam a graça para mim, mas diante do discurso do marido que não achava razoável o Dudu estudar num local tão “fora de mão”, até que eu concordaria e matriculá-lo na escola Santa Rosa.

Meu marido achou a escola boa e já fazia planos de como operacionalizar a ida e volta do Dudu. Quando ele me perguntou o que eu achei da escola, eu disse que não era a Montessori, mas concordaria em matricular o Dudu ali.

Nisso, eu perguntei se o Rubens gostaria de visitar a Montessori para me fazer acreditar que eu havia exagerado na opinião. Assim, fomos à Montessori, nós três. Sinceramente, eu já havia me conformado com a impossibilidade do Dudu estudar no “parque” e só precisava da reafirmação disso pelo Rubens.

Na Maria Montessori. Não precisa nem dizer que o Dudu ficou entusiasmadíssimo com o tucano e o trem da escola, rs... O menino estava tão eufórico, que olhava de um lado para o outro, tentado decidir o que faria primeiro, rs... Foi difícil segurá-lo quando ele viu o trem correndo pela escola. Depois da visita, fomos embora e perguntei ao Rubens o que ele achara da escola.

Meu marido simplesmente disse:
- Essa escola é incomparável, não quero visitar mais nenhuma, o Dudu estudará aqui. Daremos um jeito no resto, pois o maior legado que podemos deixar para ele é o estudo.

Saí de lá com um alívio imenso, com a certeza que eu não era doida exagerada, rs...
Agora, falta só abrir uma vaga e sobre isso teremos a confirmação no final de junho.
O plano B caso não haja vaga este ano, será matricular o Dudu na escola Santa Rosa e ano que vem no Montessori.

Sondei também a possibilidade de colocar o Guilherme com 1 ano e 7 meses e fui informada que era viável. Isso porque a Luciana está dando sinais que não ficará muito tempo. Ela me aprontou uma que realmente não esperava.
*
Vinho X Água
Depois do episódio da “demissão da sogra”, minha casa virou o paraíso por duas semanas. Animadíssima, pude pensar nas providências para nossa viagem de férias no final de maio e idealizar o quanto seria legal levar os meninos à praia.
Contudo...
Do nada, a babá virou para mim e disse que não iria conosco.
Eu quase surtei.
- O quê? Como vc faz uma coisa dessas? Faltam 20 dias para a viagem! Nós já compramos sua passagem aérea!
Sabem o que a sonsa me disse?
- Eu não vou. Estou cansada e quero férias. Vc dão um jeito com a passagem.

Que raiva! Gente, não tenho paciência com isso! Acho que depois da história da sogra, a moça ficou se achando a tal, só pode ser... Ela falou de uma forma tão estranha, parecia não dar o mínimo valor ao emprego. Ela me decepcionou, sou uma boboca mesmo por acreditar nas pessoas...

Ficamos com o prejuízo, pois a passagem foi comprada numa promoção e a TAM não devolve o dinheiro sem cobrar uma multa alta. Afe!
Tive vontade de xingá-la e me detestei por ser tão “amiguinha” da empregada. É isso o que dá tratar a pão-de-ló, a gente só leva na cabeça. Parece que nunca aprenderei isso... Já ouvi que classe média não sabe lidar com empregados, pois adora se misturar... Deve ser isso mesmo!

Pela lei, o PATRÃO escolhe quando o empregado tirará suas férias dentro do prazo da lei. Lá em casa quem decide é a empregada, posso? Sou uma pateta mesmo! É uma m**** depender de empregada!

Se a babá tivesse me pedido antes, acertaríamos suas férias sem esse estresse todo. Poxa, mas chegar às vésperas da viagem para não querer ir é molecagem.
Também não dá para obrigar, né?
Depois disso, fiquei atenta, mas não penso em dispensá-la, se ela quiser sair que peça.

Estou começando a achar que a ex-patroa da babá é que estava certa em não aliviar.

Que chateação!

O que fazer? Transformar a adversidade em vantagem.
Já que ela exigiu férias, assim será: 15 dias em maio e 15 dias em dezembro. Ano passado eu abri mão de 8 dias para ela viajar, mesmo ela não tendo completado 1 ano de trabalho. Este ano não terá facilidades por conta do comportamento desdenhoso. Pelo menos não terei que "rebolar" para tirar outros dias para que a moça fique de férias posteriormente. Tivemos que mudar a programação: de aluguel de casa, ficaremos num hotel com estrutura para crianças e seja "o que Deus quiser", rs...
*
Eu estava me organizando no trabalho para dar férias à babá em julho, pretendia dar mais folga à moça em detrimento do meu descanso e aumentar pela 3ª vez seu salário. Depois dessa, “nécas de pitibiribas”! Segundo me informaram, as empregadas dão sinais quando estão prestes a sair. Pra que vou me desgastar, se a babá nos abandonará a qualquer momento? Vou tirar dela o máximo que eu puder, já que vai sair mesmo, não vale a pena poupá-la... (isso vai dar polêmica, rs...)

Essa foi a história da babá vinho que se transformou em água. E da patroa boboca que tenta ser menos tapada a cada tombo, rs...



Às 14:02

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segunda-feira, 5 de maio de 2008

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Escolas 8 e 9
*
Pedacinho do Céu. Foi a escola mais próxima da minha casa e seria perfeito colocar o Dudu lá. As salinhas eram razoáveis no tamanho, a alimentação super balanceada (proibido levar salgadinhos, biscoitos recheados e refris) no lanche e a escola restrita a educação infantil, uma vantagem em minha opinião. Nas salas só havia mesas e cadeiras, nada de mini biblioteca ou ambiente que simulasse uma casa. Achei a escola um pouco apertada nos espaços externos. Havia dois parques, mas muito espremidos. Vi poucos atendentes e minha intuição me levou a duvidar da qualificação dos professores. Bom, se tem uma coisa que aprendi foi a confiar na minha intuição, por mais que minha racionalidade não consiga explicar.
*
Continuamos visitando as salas, inclusive uma na qual o Guilherme poderia ser matriculado, afinal, quem depende de babá tem que estar preparado para tudo. Não gostei nada do que vi. Era uma sala no andar superior, sem ventilação natural, toda fechada, com emborrachado no piso, brinquedos e crianças espalhadas pelos cantos. Parecia uma jaula colorida onde colocavam crianças de 1 ano. Tive uma sensação muito ruim e jamais deixaria o Guilherme naquele lugar. Havia 1 atendente para 7 bebês, ela ninava uma criança enquanto as outras subiam em cima de almofadões encostados numa janela fechada. Tadinhos, pareciam querer fugir dali! Perguntei à auxiliar se eles só ficavam ali e a resposta foi: - não, eles vão ao parque também. Fiquei chocada, pois minha idéia de escola é de um lugar onde a criança tenha estímulos. Quais estímulos podem ter aqueles pobres bebês? Meu marido disse que era o estímulo da sobrevivência, rs... Cruel!
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Pior ainda foi a visão do berçário (bebês de 4 meses até andar). Uma sala completamente fechada com 1 atendente e 7 bebês, alguns nos bebês-conforto e outros engatinhando pela sala. Na hora em que eu visitava presenciei algo no mínimo rotineiro. No berçário, 1 atendente balançava dois bebês nos bebês-conforto, enquanto 4 outros bebês engatinhavam pela sala. Um bebê que engatinhava, lascou o tapa num bebê novinho de outro bercinho afastado da atendente. Caracas! Não sei como pode uma coisa dessas. A sala estava fechada com 7 bebezinhos e 1 única atendente! Ninguém dá conta de tantas crianças sozinha! Se pelo menos a sala fosse próxima a outra sala, mais ajudantes viessem. Imaginem numa emergência? O que faria essa moça sozinha? O ambiente era totalmente fechado, um horror! Mensalidade: R$ 465,00.


Viver. Ao chegar a essa escola tomei um susto, pois alunos do segundo grau “trotavam” por todos os lados e quase nos atropelaram. Não gostei de cara da entrada que era a mesma para o maternal e para os alunos maiores. Uma confusão! As salinhas eram amplas, clara e relativamente conservadas. Havia um parque de areia e uma piscina. Não havia gramado e apesar do espaço pequeno, como não era tudo coberto, dava uma impressão boa da escola no geral. Depois que a atendente me mostrou o espaço me encaminhou à diretora. A senhora me deu uma palestra sobre métodos pedagógicos e muito blá, blá, blá para me dizer que não existia uma pedagogia, que muitos pais vinham falando isso ou aquilo e mais blá, blá, blá. Quando a interrompi e perguntei em palavras simples:
- Eu quero saber o que vcs fazem com as crianças na escola?
Aí ela me mostrou toda a organização dos conteúdos, cada idéia maravilhosa, mas tão utópica que perguntei novamente:
- Acho perfeita a teoria, mas em sala de aula as professoras conseguem aplicar esses conceitos?
Aí, a diretora disse que fiscalizava as atividades de suas professoras. Realmente as idéias e organização da diretora eram ótimas, mas tive dúvidas quanto à aplicação. A tarde era toda preenchida por atividades como pintar, recortar, esculpir, parque; cada atividade no seu horário e parecia que horários “mata-tempo” não existiam.

Até aí eu havia gostado, mas quando o assunto foi adaptação, a conversa tomou um rumo que não aprovei. A diretora disse que nos primeiros dias a criança chorava, mas que elas (professoras) não tinham medo de choro. Pensei: estou numa escola com uma diretora com mentalidade de 1980 no máximo! Afe! Conclui o que minha intuição me falava durante o parlatório da mulher: essa escola tem uma direção com idéias rígidas e ultrapassadas que era moda quando fui criança.
O Dudu já havia colocado a bolsa no pescoço e bradava:
- Vamos embora pra casa, mãe!
Achei engraçado, o menino adivinhara minha vontade.
Mensalidade: R$ 520,00.


Amanhã visitarei as escolas de número 10 e 11 de minha lista. Até agora, a melhor foi disparada a Maria Montessori, mas perto da minha casa, a mais razoável foi a Sagrado Coração de Maria. Sabem quando algo nos diz que o lugar não é aquele? Estou com essa sensação. Contudo, se esgotar minhas opções e não encontrar nada melhor, será lá mesmo.
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Uma questão que sempre pergunto às professoras é se respeitam a individualidade da criança no quesito inteligência. Se oferecem estímulos às crianças que são mais avançadas em alguma atividade. Descobri que como o Dudu faz aniversário de 3 anos em setembro, pela resolução do MEC, mesmo que ele se sobressaia, não poderá ser matriculado no maternal 2 com as crianças de 3 anos. Assim, ele será dos mais velhos da turma do maternal 1. Eu sempre fui a mais nova da minha turma, pois mesmo fazendo aniver em fev, minha mãe quis que eu fosse adiantada 1 ano. Não foi bom para mim, tive muita dificuldade em me relacionar com os colegas por vários anos. Desse mal o Dudu não sofrerá, rs...

Estou treinando meus meninos em “defesa-pessoal-baby” para a entrada na escola, rs... Depois explico, rs...

Beijos a todas.



Às 11:22

1 Aqui também pode!




sexta-feira, 2 de maio de 2008

Lilypie 3rd Birthday Ticker



Ainda procurando uma escola
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Continuo procurando a escola...
Apesar da Montessori ser a maravilha das maravilhas, depois de consultar minhas bases, seria difícil demais para o Dudu estudar lá. Por mais que eu quisesse, operacionalizar tudo, ficaria inviável no momento.
Visitei mais duas escolas, mas não fiquei muito animada.
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Deixo abaixo, um texto que encontrei no site http://www.netdata.com.br/~ieeb/ieebmtd.htm sobre os tipos de escolas.
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Métodos e Teorias Pedagógicas

Quando uma escola se diz partidária deste método ou daquela teoria, é preciso distinguir as diferenças entre ambos. Existem teorias da aprendizagem, ou seja, hipóteses e modelos de como o ser humano aprende, e métodos pedagógicos, isto é, maneiras de proceder nesta e naquela situação.
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Dentre os utilizados no Brasil destacam-se os de Piaget, Freinet, Montessori e Waldorf. Mais recentemente as idéias do norte-americano Howard Gardner (inteligências múltiplas) começaram a ser difundidas.
São propostas alternativas ao sistema pedagógico tradicional, que é baseado na memorização de conteúdos.
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Conheça aqui um pouco de cada uma destas propostas.
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Piaget / Construtivismo
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O que é habitualmente chamado de construtivismo é a aplicação das teorias de aprendizagem de Jean Piaget. Em vez de apontar "erros" e fornecer a resposta "correta", cabe ao professor questionar as respostas dadas pela criança de maneira que ela perceba as limitações da sua resposta.
É fundamental permitir que a criança desenvolva suas próprias teorias e hipóteses a respeito da escrita e garantir o raciocínio, que não se desenvolve com a repetição mecânica de conteúdos. Segundo Piaget, cada vez que ensinamos prematuramente a uma criança algo que ela poderia ter descoberto por si mesma, esta criança foi impedida de inventar, e conseqüentemente de entender completamente.
Para mais informações consulte: The Jean Piaget Society
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Montessori
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É um dos mais populares métodos educacionais, criado por Maria Montessori inicialmente para crianças portadoras de deficiências e depois aplicado em crianças não excepcionais partindo do princípio de que o método desenvolvia a inteligência.
Não é apenas uma técnica de alfabetização, mas um sistema de educação. Os principais objetos são blocos de madeira, cubos, fitas e todo tipo de material que estimule a audição, o tato, a visão e mesmo a concentração. A educação dos sentidos é essencial. Busca-se a criança "equilibrada", aquela que consegue dominar a si mesma e o espaço a sua volta.
Para Maria Montessori o conceito de educação está relacionado com o conceito de criança: um ser capaz de crescer por si mesmo; um ser diferente do adulto; um ser com necessidades próprias, original e único; um ser que precisa de ajuda adequada e oportuna; um ser capaz de aprender naturalmente.
O método Montessori algumas vezes sofre críticas por ser muito estruturado. Mas Maria Montessori costumava dizer: "Eu estudo minhas crianças e elas me ensinaram a ensiná-las".
Para mais informações consulte: American Montessori Society The Montessori Foundation Montessori Connections
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Freinet
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Procura estimular a capacidade de criação e expressão, longe das restrições impostas pela escola tradicional. Nasceu da observação da grande separação existente entre o dia-a-dia e a escola, e do fato de o interesse demonstrado pelas crianças pelo meio social ser muito maior que pelos textos escolares.
Freinet costumava sair com as crianças para passeios e ao voltar, cada um contava a sua visão da experiência. Em vez de se preocupar com a perfeição e correção gramatical do material, dava grande estímulo à criatividade dos alunos. Assim, um gafanhoto visto por um aluno era o ponto de partida para uma aula sobre insetos; o tecelão com quem conversavam era o pretexto para aprender sobre tecelagem ou a necessidade de medir os tecidos.
Os textos elaborados pelas crianças posteriormente eram selecionados por elas para serem divulgados com a comunidade. Eram então corrigidos pelo grupo, ilustrados, impressos e distribuídos para os pais, amigos e demais habitantes da cidade. Nascia a imprensa escolar. À medida que suas idéias foram sendo difundidas, chamaram a atenção de outros professores na França, e as classes passaram a trocar resultados e experiências. Foi o início da correspondência interescolar.
Trazida para o Brasil em 1974 pelo professor francês Michel Lunay, as técnicas da pedagogia Freinet até hoje são pouco conhecidas, apesar de dispensarem materiais especiais ou formação específica do professor.
Para mais informações consulte: Freinet, o educador Escola Curumim - Campinas SP FIMEM Fédération Internationale des Mouvements d'Ecole Moderne
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Waldorf
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Criado na Alemanha por Rudolf Steiner, foi aplicado pela primeira vez em 1919 com filhos de operários da fábrica Waldorf-Astoria. Para a escola Waldorf, cada idade tem suas necessidades. No primeiro período aprende-se por imitação, de maneira eficiente, mas pouco consciente. Dos 7 aos 14 anos a criança é educada por meio de uma vida de sentimentos, emoções, vivência e estética. Dos 14 aos 21 educa-se para aprender a lidar com o mundo com ênfase na ética, tornando-se cognitiva.
A educação Waldorf procura um equilíbrio entre os trabalhos artísticos, acadêmicos e práticos, educando a criança como um todo, envolvendo as emoções, o físico e o cérebro.
Para mais informações consulte: Rudolf Steiner College Rudolf Steiner Archive & e.Lib
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Múltiplas inteligências
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É um método de vanguarda, desenvolvido por Howard Gardner que, ao pesquisar o cérebro e pacientes com lesões cerebrais, percebeu que o que se chama de "inteligência" não se refere apenas à capacidade de entender alguma coisa, mas também à criatividade e à compreensão.
A principal mudança está na forma de avaliação. Segundo Gardner a escola tradicional está centrada na exploração das inteligências lingüísticas e lógico-matemática. Para ele, a escola deveria ter uma educação pessoal, centrada no aluno, onde ele não poderia ser comparado. Coloca-se também que mesmo Piaget, em sua análise de "inteligência", tinha uma visão apenas da inteligência lógico-matemática e que a linha Freinet está muito próxima da teoria das múltiplas inteligências.
As múltiplas inteligências são: lingüística, lógico-matemática, espacial, musical, corporal-sinestésica, naturalista, intrapessoal, interpessoal e existencial (em estudo). Veja aqui um texto (em inglês) com mais detalhes.
Para mais informações consulte: ABRAE - Associação Brasileira de Estudos das Inteligências Múltiplas e Emocional
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Comparativo
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Construtivismo
Papel do professor. Deve ser vigilante sem ser restritivo, procurando "antecipar" respostas possíveis, encorajando a criança a encontrá-las, aceitando hipóteses provisórias que surgem nas aulas.
O que fazer com alunos apáticos ou rebeldes. As relações de conduta em sala de aula devem ser trabalhadas a partir de "contratos" nos quais todos têm as mesmas responsabilidades e direitos.
Como se realiza a aprendizagem. O conhecimento é construído a partir da interação entre a criança e o meio. Conhecer é agir.
**Tenho acompanhado que esse método foi abandonado na maioria dos países desenvolvidos por conta do fracasso na alfabetização dos alunos.

Montessori
Papel do professor
.Seu dever principal é explicar o uso do material. O professor representa a ligação entre o material e a criança.
O que fazer com alunos apáticos ou rebeldes.Cada criança tem seu espaço. Aos poucos consegue-se a normalização. Os rebeldes são isolados em um canto da sala enquanto os demais continuam suas atividades.
Como se realiza a aprendizagem. Na alfabetização usa-se o método fonético apresentando para a criança a letra e seu som. Associa-se o som a uma imagem conhecida.
**Não existe escola montessoriana na Itália a não ser para deficientes mentais. Que coisa, né?
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Freinet
Papel do professor.É um orientador, e deve usar seu conhecimento como instrumento de mediação. É amigo, age e aprende com os alunos.
O que fazer com alunos apáticos ou rebeldes. À medida que as crianças propõe suas idéias e trabalhos, os apáticos e rebeldes vão se colocando no grupo e descobrirão o que gostam de fazer.
Como se realiza a aprendizagem. Tateamento experimental. A criança vai dando passos até acertar.

Waldorf
Papel do professor.Profundo conhecedor do ser humano, deve usar o amor como base da relação com os alunos e ter qualidades artísticas, principalmente criatividade e fantasia.
O que fazer com alunos apáticos ou rebeldes.São tratados pelo professor em sala de aula. Em casos mais graves, há o auxílio de um grupo pedagógico, que trabalha pela reintegração.
Como se realiza a aprendizagem. Varia conforme a faixa etária: 0 a 7 anos, por imitação; 7 a 14 por vivências emocionais e 14 a 21 por cognição intelectual.
**É muito radical na hora da alfabetização, não considerando as diferenças individuais de inteligência. Escondem as letras das crianças até os 7 anos. Não gostei.
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Inteligências Múltiplas
Papel do professor.É um "fisioterapeuta da inteligência". Deve abandonar o conceito unitário de inteligência e ver-se não como um repetidor de conceitos, mas como um estimulador de talentos.
O que fazer com alunos apáticos ou rebeldes.Essas atitudes estão condicionadas ao aluno ter inteligências dinâmicas ou ignoradas pela escola. Uma criança com talento pictórico precisa de estímulos para escrever.
Como se realiza a aprendizagem. Inteligência não é apenas a capacidade de entender alguma coisa, mas também criatividade e compreensão.
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Segunda-feira, visitarei mais algumas escolas. Estou atrasada com as visitas, mas assim que eu me desenrolar, passo no cantinho de cada uma.
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Beijos enormes.



Às 10:08

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