Meu filhinho Eduardo nasceu no dia 17 de setembro de 2005, às 1h 40, em Brasília/DF, pesando 3,915kg e medindo 51 cm, um garotão com certeza! Hoje ele está às vésperas de completar 2 anos. É um menino muito ativo, carinhoso e inteligente. Uma maravilha!
Meu nome é Catarina e sou autora desde blog que começou em 29/5/2005. Aqui estão registradas as experiências de uma mãe de primeira viagem muito feliz desde a descoberta da gravidez em 9/1/2005. Na época eu tinha 28 anos e 6 anos de casada com o Rubens, pai do Dudu. Deixo aqui nossos momentos de alegria, ansiedade, paz e luta para eternizá-los na memória dos que lerem este blog.
Papai
Este é o pai do Dudu e meu marido com quem sou casada desde maio/1999. Ele é um pai muito carinhoso e presente.
A gravidez do Dudu foi o período mais feliz e pleno de toda a minha vida. A felicidade em estar grávida era tanta que todos os desconfortos foram recebidos com alegria. Fiquei grávida por 40 semanas e 3 dias, engordei 17 kg e aprendi bastante sobre gravidez e parto. Tivemos uma doula que nos ajudou muito antes, no dia do parto e depois dele, a querida Clarissa Kahn.
Parto
Senti as primeiras contrações às 10h 30 do dia 16/9 no trabalho, onde fiquei até às 17h. Minha intenção era ficar o maior tempo possível em casa evitando assim intervenções desnecessárias e assegurando a chance de ter um parto normal. Desde que engravidei meu sonho era trazer o Dudu ao mundo da forma mais natural possível. Assim, naquele dia senti a dor mais maravilhosa que existe e num turbilhão de emoções o Dudu nasceu após 6 horas de trabalho de parto ativo. Como foi fantástico sentí-lo sair de mim! Depois desse dia tive certeza que eu era capaz de tudo na vida e me sentia uma vencedora de maratona. Obrigada, Dudu, por ajudar a mamãe nesta hora tão crítica.
Brincadeiras dos meninos. Dudu rola para cima do Guilherme e o bebê reclama pronto para cravar seus dentes no irmão. Isso, quando não inventam de se saudarem com as cabeças: um bate a cabeça na cabeça do outro e se danam a rir. Depois de algumas vezes, a intensidade da cabeçada aumenta e a brincadeira acaba em choro, rs...
Não tenho histórico de carnaval, nem quando eu era adolescente. Como fui criada em uma família evangélica, nossos programas de carnaval eram retiros espirituais. Acho que também por isso, não peguei o gosto pela festa. Carnaval para mim sempre significou aproveitar a cidade vazia. Passeios em shoppings e eventos alternativos para fugir da multidão.
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Contudo, este ano, decidi levar os meninos ao carnaval de rua para crianças no parque da cidade. Comprei uma fantasia de Batman para o Dudu e uma de Homem-Aranha para o Guilherme. Rs... Eles ficaram tão bonitinhos! O Dudu ainda calçou a galocha azul, parecendo ainda mais com a bota do Batman. Nisso, rumamos para a concentração da “Baratinha”, nome do bloco infantil.
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Lembro-me que meus pais me levaram uma vez, com mais ou menos 6 anos e fiquei babando com as fantasias das outras crianças. Meu sonho nesta época era ter uma fantasia de odalisca ou de bailarina, o que não se realizou. Rs...
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Voltando ao presente, ao chegarmos ao parque, não havia nenhuma concentração e o Dudu já azucrinava pedindo algodão-doce. Desci do carro e perguntei ao vendedor sobre a “Baratinha”, mas para minha surpresa havia sido no dia anterior e seria no dia seguinte. A baratinha havia voado, rs... Para vcs verem como sou antenada com essas coisas de carnaval, rs... Bom, mudamos os planos e fomos à casa de uma amiga com a promessa de voltarmos na terça-feira. O problema foi que caiu um temporal e desistimos da tal barata. Assim, nosso carnaval se resumiu a um passeio no shopping e visita a uma colega. Os meninos ainda são bobinhos e nem perceberam que não fomos ao carnaval. Eles se deram por satisfeitos com o algodão-doce. Ano que vem talvez eu tente de novo. Rs...
Catarina, esses meninos estão praticamente do mesmo tamanho. Ai amiga, como vc consegue cuidar de dois? Eu nem me imagino tendo outro filho, acho tudo um quebra cabeça. Agora é que to conseguindo encaixar a sexta peça das 1500 que ainda virão. Parabens. Liiiiindos e espertos demais! bjus